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Afinal o que é o PECADO IMPERDOÁVEL contra o Espírito Santo ?

Written By Beraká - o blog da família on domingo, 28 de agosto de 2016 | 20:52




No §1864 o Catecismo da Igreja explica:




“Aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não terá remissão para sempre. Pelo contrário, é culpado de um pecado eterno” (Mc 3,29). A misericórdia de Deus não tem limites, mas quem se recusa deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus pelo arrependimento, rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo. Semelhante endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna”.



Diante disso, nos ensina o Santo Padre João Paulo II que:


“A blasfêmia (contra o Espírito Santo) não consiste propriamente em ofender o Espírito Santo com palavras; consiste, antes, na recusa de aceitar a salvação que Deus oferece ao homem, mediante o mesmo Espírito Santo agindo em virtude do sacrifício da cruz. Se o homem rejeita o deixar-se ‘convencer quanto ao pecado’, que provém do Espírito Santo e tem caráter salvífico, ele rejeita ao mesmo tempo a ‘vinda’ do Consolador: aquela ‘vinda’ que se efetuou no mistério da Páscoa, em união com o poder redentor do sangue de Cristo que ‘purifica a consciência das obras mortas’. Sabemos que o fruto desta purificação é a remissão dos pecados. Por conseguinte, quem rejeita o Espírito Santo e o sangue, permanece nas ‘obras mortas’, no pecado. E a ‘blasfêmia contra o Espírito Santo’ consiste exatamente na recusa radical de aceitar esta remissão, de que ele é dispensador íntimo e que pressupõe a conversão verdadeira, por ele operada na consciência (...) Ora, a blasfêmia contra o Espírito Santo é o pecado cometido pelo homem, que reivindica seu pretenso ‘direito’ de perseverar no mal – em qualquer pecado – e recusa por isso mesmo a Redenção. O homem fica fechado no seu pecado, tornando impossível da sua parte a própria conversão e também, conseqüentemente, a remissão dos pecados, que considera não essencial ou não importante para a sua vida” ( Carta Encíclica Dominum Vivificantem, Nº46).







Como Deus poderá perdoar alguém que não quer ser perdoado como satanás ?



Portanto, o pecado contra o Filho pode ser perdoado, mas o pecado contra o Amor de Deus que é o Espírito Santo de Deus, não pode ser perdoado, NÃO PORQUE DEUS NÃO TENHA PODER DE PERDOAR, MAS PORQUE O PECADOR NÃO QUER PEDIR PERDÃO DE SEU PECADO, nem ao menos o reconhece como pecado.Para que o nosso entendimento ficasse mais claro acerca deste terrível pecado, o Papa São Pio X, que governou a Igreja de 1903 a 1914, no seu Catecismo, ensinou que seis são os pecados contra o Espírito Santo:




1) DESESPERO DE SALVAÇÃO: Quando a pessoa, como Judas, não pede perdão porque considera que Deus é incapaz de perdoá-lo, ou como o demônio que não reconhece que pecou, e não pedindo perdão, não é perdoado, pois só pode haver perdão, onde há arrependimento e confissão da culpa. O problema do perdão portanto não está em Deus, mas na pessoa que recusa a misericórdia de Deus.




2) PRESUNÇÃO DE SALVAÇÃO SEM ESFORÇO E MERECIMENTO ALGUM: Contrariando Filipenses 2,12;Mateus 25,35-45;Tiago 2,20 e Efésios 2,8-10.Quando a pessoa se julga já salva, e, por isso, se recusa a pedir perdão a Deus. ou seja, a pessoa cultiva em sua alma uma vaidade egoísta, achando-se já salva, quando na verdade nada fez para que merecesse a salvação. Isso cria uma fácil acomodação a ponto da pessoa não se mover em nenhum aspecto para que melhore. Se já está salva para que melhorar, pode ela perguntar-se. Assim, a pessoa torna-se seu próprio juiz, abandonando o Juízo Absoluto que pertence somente a Deus.



3) NEGAR A VERDADE CONHECIDA COMO TAL: Quando o pecador de tal modo se entrega conscientemente à mentira a ponto de acabar acreditando na sua mentira como verdade, e, por isso, recusa até a evidência da verdade. Era o pecado dos fariseus que viam Cristo fazer milagres, e os negavam, apesar de vê-los. Não havia então modo de convertê-los. ou seja, quando a pessoa percebe que está errada, mas por uma questão meramente orgulhosa, não aceita: prefere persistir no erro do que reconhecer-se errada. Nega-se assim a Verdade que é o próprio Deus e sua única e verdadeira Igreja que é coluna e sustentáculo da verdade ( I Tim 3,15)



Grifos do Blog Berakash: “FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO”


“§846 Como entender esta afirmação, com freqüência repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de maneira positiva, ela significa que toda salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é seu Corpo:Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente em seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus por meio de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar ou nela perseverar.



§847 Esta afirmação não visa àqueles que, sem culpa, desconhecem Cristo e sua Igreja: "Aqueles, portanto, que sem culpa ignoram o Evangelho de Cristo e sua Igreja, mas buscam a Deus com coração sincero e tentam, sob o influxo da graça, cumprir por obras a sua vontade conhecida por meio do ditame da consciência podem conseguir a salvação eterna".



§848 "Deus pode, por caminhos dele conhecidos, levar à fé todos os homens que sem culpa própria ignoram o Evangelho. Pois 'sem a fé é impossível agradar-lhe' Mesmo assim, cabe à Igreja o dever e também o direito sagrado de evangelizar" todos os homens.”




EXPLICAÇÃO TEOLÓGICA DO DÓGMA:



Entretanto, é preciso notar, isso não quer dizer que uma pessoa não católica esteja fatalmente votada à perdição. Porque alguém que não pertence ao corpo da Igreja, pode entretanto pertencer à sua alma. Tomemos o caso de um índio aqui do Brasil, antes da chegada dos portugueses:



Como poderia ele se salvar sem conhecer Cristo? São Paulo nos diz que aqueles que não conheceram a salvação por impossibilidade absoluta – é o caso desse índio – serão julgados por Deus de acordo apenas com a Lei natural, que está impressa na natureza de todo ser humano (Romanos 2).




4) TER INVEJA DOS BENEFÍCIOS QUE DEUS FEZ A OUTREM: Isto é, odiar a Deus, por ter dado alguma graça a outros, e não a nós. Desse modo se odeia a bondade de Deus, que é o próprio Espírito Santo,ou seja, a inveja é um sentimento que consiste primeiramente em entristecer-se porque o outro conseguiu algo de bom, independentemente se eu já possua aquilo ou não. É o não querer que a pessoa fique bem. Ora, se eu me invejo da graça que Deus dá alguém, estou dizendo que aquela pessoa não merece tal graça, me tornando assim o regulador do mundo, inclusive de Deus, determinando a quem Ele deve dar tal ou tal coisa.



5)- OBSTINAÇÃO NO PECADO: É a teimosia, a firmeza, a relutância de permanecer no erro por capricho , ou orgulho, ou seja, é quando o homem “reivindica seu pretenso ‘direito’ de perseverar no mal, em qualquer pecado, e recusa por isso mesmo a sua Redenção.



6) IMPENITÊNCIA FINAL: Quando a pessoa recusa o perdão de Deus na hora da morte, recusando os sacramentos impiamente, ou seja, é o resultado de toda uma vida de rejeição a ação de Deus em sua vida, e persiste no erro até o final, recusando-se a arrepender-se e penitenciar-se.




CONCLUSÃO:




O pecado  contra o Espírito Santo não tem perdão, porque a pessoa não quer pedir perdão por ele, porque simplesmente nem o considera pecado. Ninguém confessa pecado contra o Espírito Santo. Se uma pessoa vai confessar-se por ter cometido pecado contra o Espírito Santo, é sinal claro que não cometeu esse pecado, porque, se o tivesse cometido, não pediria nunca perdão por ele. Portanto, não tenha medo de ter pecado contra o Espírito Santo. O seu próprio receio em ter ofendido a Deus já é prova que você não o cometeu. Tenha sempre muita confiança em Deus e em sua misericórdia infinita. Recomendam todos os santos que se recorra sempre a Nossa Senhora, que é refúgio seguro dos pecadores. Quem recorre a Maria Santíssima não perde sua alma.




O nosso Catecismo diz que:


“Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. Não existe ninguém, por mau e culpado que seja, que não deva esperar com segurança a seu perdão, desde que seu arrependimento seja sincero. Cristo que morreu por todos os homens, quer que, em sua Igreja, as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que recua do pecado”. (§982)



Portanto, ninguém pode se desesperar da própria salvação, mesmo que tenha pecado gravemente e de muitas maneiras. O Coração Sagrado de Jesus está sempre aberto para nos dar a sua misericórdia quando voltamos a ele arrependidos como o filho pródigo.




“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”




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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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