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Quais os dogmas das principais e maiores religiões do mundo?

Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 14 de outubro de 2016 | 15:42






"Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé, que o iluminam e tornam seguro. Na verdade, se nossa vida for reta, nossa inteligência e nosso coração estarão abertos para acolher a luz dos dogmas da fé." (CIC§89).Se você prefere uma definição desvinculada da doutrina da Igreja, o dicionário Aurélio define dogma da seguinte maneira:"Ponto fundamental de doutrina científica, social, religiosa ou filosófica, apresentado como certo".O primeiro dos 43 dogmas da Igreja, por exemplo, afirma simplesmente que Deus existe. Ora, se você não crê em Deus, não pode ser considerado Crente. Imagine alguém dizendo: "Não acredito em Deus mas sou cristão, porque faço caridade...” - É para preservar a coerência e a legitimidade da fé que eles existem. Ora, desde o início do cristianismo, já nos seus primeiríssimos tempos, surgiram doutrinas estranhas no seio da Igreja, com a difusão de ideias contrárias àquilo que o Senhor disse, fez e ensinou, como por exemplo: O gnosticismo, o arianismo, o macedonismo, o monofisismo, o monocletismo, etc. Infelizmente, assim permanece até hoje, sendo a maior heresia dos nossos tempos (segundo o Papa Bento XVI a maior heresia que já existiu) a chamada "'teologia' da libertação", que não renega um, mas praticamente quase todos os dogmas da fé Cristã.Assim, para que a pureza da fé fosse preservada, – para salvaguardar a autêntica doutrina da Igreja,fez-se necessário definir e determinar, simplesmente, o que é cristianismo e o que não é. A este conjunto de verdades chamamos "dogmas". Por acaso a título de exemplo: Existe espírita que não crê em reencarnação? Claro que  Não! Quem não crê em reencarnação não é espírita, porque a reencarnação é, sim, um princípio fundamental da doutrina espírita. Em outras palavras, é um fundamento dogmático do espiritismo, dado como certo, e somente depois de aceitá-lo é que alguém pode ser considerado espírita.O mesmo podemos dizer da crença na "evolução do espírito" através de uma sucessão de reencarnações, da mediunidade, da psicografia, dos planos espirituais superiores e inferiores, dos "espíritos de luz" e dos "espíritos obsessores", etc, etc. Tudo isso, para o espírita, é princípio de fé; ou seja, tudo isso é, sim senhor, dogmas espíritas. Se alguém se declarar espírita e afirmar que não existe mediunidade, por exemplo, estará na realidade "inventando" uma nova seita, diferente do espiritismo realmente existente. Então, quando algum espírita diz que o benefício do espiritismo é não ter dogmas, está e digo com todo o respeito, falando uma grande bobagem. Ocorre que toda religião tem os seus próprios dogmas, mesmo que não os chame com esse nome. É este nosso papel e nosso dever enquanto cristãos. Esclarecer, na medida das nossas possibilidades, a verdade, iluminar o caminho, dissipar as dúvidas, esclarecer àqueles que andam perdidos, iludidos por charlatães e falsos profetas, errando em doutrinas falsas. Isto não é errado, pois ensinar a verdade é um exercício da caridade, útil, edificante e necessário a todos.






I – DOGMAS PRINCIPAIS DO CRISTIANISMO ACEITOS POR TODOS OS VERDADEIROS CRISTÃOS!












Com o tempo, a Igreja cristã organiza-se e definirá os quatro principais e mais controversos dogmas do cristianismo, influenciados em grande parte pelo pensamento teológico de São Paulo.







1) Dogma da Encarnação: Jesus é Deus encarnado!

 




Esta doutrina dogmática cristã já existente nos evangelhos, mas afirmada dogmaticamente somente 300 anos após a morte de Cristo,  e amplamente aceita pela ampla maioria dos Cristãos(exceto os Cristãos Judaizantes), afirma que Deus assumiu seu corpo humano em Cristo, portanto, Jesus Cristo é 100% homem e 100% Deus ("homo-ousios").No século IV, no famoso primeiro Concilio Universal de Niceia (325 dC), convocado pelo imperador Constantino, é debatido sobre se Cristo foi da mesma substância que Deus. Afirma-se que "Deus criador é Pai em relação a Jesus". Afirmava-se assim em definitivo o primeiro Credo cristão. Sem dúvida, o dogma da encarnação é um conceito difícil de assimilar do ponto de vista racional, e também difícil de aceitar por outras religiões como o Judaísmo e Islamismo,   que o considera um princípio politeísta (no entanto, no Bagavadguitá hinduísta encontramos um conceito similar).





2) Dogma da Expiação dos pecados






O segundo dogma aceito de forma unânime pelos Cristãos é o da redenção, ou seja, o perdão dos pecados cometidos pelo sacrifício expiatório de Cristo na Cruz. Expiar é consertar um mal cometido e religando-o novamente a Deus do qual estava desligado em virtude do pecado original. A morte voluntária de Jesus significa para o cristão o perdão de Deus. A palavra expiação encontra-se poucas vezes na Bíblia, mas o conceito da expiação constitui o assunto principal do Antigo e do Novo Testamento.  Palavras mais conhecidas como reconciliação, propiciatório, sangue, remissão de pecados e perdão estão diretamente relacionadas com esse tema.Todo israelita sabia que "aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação" (Levítico 23,27).  Havia sacrifícios diários pelo pecado, mas esse era um dia especial, de santa convocação.  Aprendemos em Levítico 16 que o Sumo Sacerdote:1. se purificaria com água; 2. vestiria suas vestes santas de linho; 3. mataria um novilho para fazer expiação por si e pela sua família; 4. tomaria uma vasilha de brasas do altar e entraria no Santo dos Santos para que a nuvem de incenso cobrisse o propiciatório, que era o lugar da expiação, da propiciação e dareconciliação; 5.sairia, tomaria o sangue do novilho, entraria pela segunda vez no lugar santo com o sangue e o aspergiria sete vezes sobre o propiciatório e diante dele; 'mataria o bode para a oferta pelo pecado, ultrapassaria o véu pela terceira vez e faria com o sangue como tinha feito com o sangue do novilho; 'faria expiação pelo lugar santo e pelo altar do holocausto; "imporia as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessaria os pecados do povo e enviaria o bode para o deserto; e " tiraria as vestes de linho, iria lavar-se, poria outra roupa e ofereceria um holocausto por si e pelo povo.Esse dia era impressionante, santo e de grande importância porque os pecados de Israel eram expiados por meio de sangue. Já que "é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Hebreus 10,4), esse ritual devia repetir-se a cada ano (Levítico 16,34), uma prefiguração(antecipação) daquele dia grandioso em que Cristo seria "oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos" (Hebreus 9,28).Deus fez o homem à sua imagem e, como Criador, tem o maior direito de estipular o procedimento correto para a sua criação, e isso ele fez na forma de leis destinadas para o nosso bem (Deuteronômio 10,13).  O pior que podemos fazer é violar a lei de Deus.  A isso chamamos pecado ou transgressão da lei (1 João 3,4).  Os primeiros seres humanos transgrediram, e a culpa deles evidenciou-se pela tentativa de se esconderem de Deus.  A justiça exigia uma pena pelo pecado.  A pena era a morte, a separação de Deus, manifestada pelo afastamento deles do jardim do Éden (Gênesis 3:8, 24).  O pecado continua até hoje, desde aquele primeiro momento ali.  Paulo resumiu a história e as conseqüências do pecado em Romanos 5,12: "Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram". Vemos, então, a necessidade que todo homem tem de ter seus pecados expiados, para que receba o perdão de Deus. Cristo, o nosso Sumo Sacerdote, é "santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores; que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu voluntariamente como vítima expiatória (Hebreus 7,26-27).  Cristo, por meio de seu sangue, entrou no lugar santo do céu, tendo obtido para nós a redenção eterna e agora apresenta-se a nosso favor diante da face de Deus (Hebreus 9,12-24).  O resultado da expiação é nossa"redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados" (Efésios 1,7).  Na verdade, ele "nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados" (Apocalipse 1,5).  Onde há remissão de pecados, "já não há oferta pelo pecado" (Hebreus 10,18), porque Cristo é a propiciação pelos nossos pecados, o meio pelo qual Deus se reconcilia ao homem pecador (1 João 2,2).Jesus levou o castigo em lugar daqueles que mereciam a punição (Isaías 53,8), "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pedro 2,24).  Porque Deus nos amou, ele enviou Jesus para ser a propiciação (ou meio) pela qual os nossos pecados podem ser perdoados.  Seu sangue, o qual é capaz de expiar o pecado, vertido para a remissão desses pecados, passa a ter efeito quando somos batizados em nome de Cristo para a remissão dos pecados (Atos 2,38).  Regozijemo-nos "em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação"(Romanos 5,11). Este sacrifício redentor e expiatório, foi pedido por Cristo para se tornar memorial até sua vinda ( I Cor 11,25-26;Lucas 22,19).





3) Dogma da santíssima Trindade (Um só Deus, uma só natureza, Una e indivisa, que é Pai, Filho e Espírito Santo)







O terceiro dogma Cristão aceito pela ampla maioria dos Cristãos é que Deus é um só (monoteísmo),mas é também TRINO, ou seja, é uma só a natureza divina (e não três, que já não seria Trindade, mas triteísmo, ou seja três deuses), é "Pai, Filho e Espírito Santo". Este é um dogma que gerou distanciamento com outras religiões. Os judeus e os muçulmanos o consideram um princípio politeísta. Outras confissões cristãs como as igrejas unitárias, as testemunhas de Jeová, não a aceitam. Os Mórmones creem na Trindade, mas de uma forma totalmente diferente.Em relação ao dogma da unidade de Deus Pai, Filho e Espírito Santo nos primeiros cristãos, o termo "Trindade" surge como uma forma de definir o mistério que há um só Deus em três Pessoas distintas tendo a mesma natureza ou substância. Embora algumas pessoas argumentasse que a doutrina trinitária foi "inventada" sob a influência do paganismo ao cristianismo, nada melhor do que estudar o testemunho de cristãos anteriores ao Concílio de Nicéia (325 d.C.) para ver o que o verdadeiro desenvolvimento da doutrina trinitária ao longo da história. A Didaqué (Catecismo dos primeiros Cristãos), é um excelente testemunho do pensamento da Igreja primitiva, e que tenhamos mencionado para incluir um testemunho pessoal de como a fórmula batismal trinitária foi utilizado pela igreja primitiva:"Sobre o batismo, batizar desta forma: Aqueles antes de todas estas coisas, batizar em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, em água viva" (Didaqué, VII).Depois de estudar os principais testemunhos patrísticos anteriores ao Concílio de Nicéia (325 d.C.), não é difícil perceber que a doutrina trinitária não é novidade, muito menos uma invenção do paganismo. A Igreja foi fiel a reconhecer que há um só Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo, e esta verdade era compreendida e ensinada mais ou menos claramente na Igreja cristã primitiva. Também , está claro que a maioria deles abertamente o rejeitaram tanto no arianismo (afirmando que Jesus Cristo era um deus menor, criado e subordinado ao Pai, afirmando que Jesus não existia antes) e no modalismo (afirmando que houve apenas uma Pessoa Divina em Deus, sendo o Pai, Filho e vice-versa, mas que apenas se manifesta de maneiras diferentes, não como pessoas).Certamente alguns dos primeiros Cristãos não compreenderam plenamente o mistério trinitário, coisa totalmente compreensível em um assunto de tal complexidade. Se tornaram tão  graves os conflitos como contra o arianismo e outras heresias, que forneceram uma oportunidade para a Igreja a aprofundar estas verdades da fé.






4) – O DOGMA DA RESSURREIÇÃO DOS MORTOS NO MESMO CORPO






Por que, depois de pouco menos de 2 000 anos, a crença na ressurreição de Jesus Cristo, ainda é um dos mais extraordinários mistérios da fé Cristã, e ainda exerce efeito tão arrebatador? Disse o apóstolo Paulo, o grande disseminador das palavras de Jesus, em suas cartas aos coríntios, anotadas no Novo Testamento. “Se Cristo não foi ressuscitado, nós não temos nada para anunciar e vocês não têm nada para crer. (…) Se Cristo não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão. (…) Se Cristo não ressuscitou, os que morreram crendo nele estão perdidos. (…) Se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo...portanto, comamos e bebamos pois amanhã morreremos ( I Cor 15). A ideia da ressurreição foi a faísca do cristianismo, que então deixou de ser apenas uma seita Judaica dentro do Império Romano para se transformar na maior religião do planeta. Três dias haviam se passado da morte agonizante de Jesus na cruz no Gólgota, ponto final do calvário. Era uma madrugada de domingo, Páscoa judaica. Ainda estava escuro, e Maria Madalena foi ao sepulcro ungir o corpo de Jesus com especiarias. Ao se aproximar, viu o túmulo aberto e saiu correndo para avisar os discípulos. Eles entraram e encontraram o sepulcro vazio. Apenas a mortalha que envolvia o corpo de Cristo estava lá. Maria Madalena, dizem os textos sagrados do cristianismo, permanecera distante, chorando, quando dirigiu o olhar em direção ao túmulo e avistou dois anjos, que lhe perguntaram: “Mulher, por que você está chorando?”. Ela respondeu: “Levaram embora meu Senhor e não sei onde o puseram”. Maria Madalena então olhou para trás e viu uma figura humana em pé que ela pensou se tratar do jardineiro, à qual ela se dirigiu e disse-lhe: “Se o tirou daqui, diga onde o colocou e eu irei buscá-lo”. A resposta veio curta: “Maria”. Nesse momento ela reconheceu Jesus e respondeu: “Mestre”. Descrita no Evangelho de São João, essa história, tão singela quanto misteriosa, resistiu e se fortaleceu com a passagem dos milênios, alimentando a fé dos Cristãos até o martírio nesta Crença fundamental do Cristianismo. Para os cristãos, a ressurreição tem mais valor do que os sermões e os milagres de Jesus em vida. Como disse São Paulo aos coríntios, sobre ela foi erguida toda a catedral de fé do cristianismo. Sem ela, toda a esperança humana se resume aos limites da vida terrena. Com ela, a vida terrena é uma vida vicária, uma vida no lugar da verdadeira vida eterna. “Quem crê em mim, ainda que morra, viverá, e quem vive e crê em mim nunca morrerá”, disse Jesus.Do ponto de vista do proselitismo religioso, do convencimento dos fiéis, a ressurreição é vital pela transcendência. Ela é a garantia de uma graça concedida a toda a humanidade: a da vida eterna.“Sob o aspecto antropológico da fé, a doutrina da ressurreição é a resposta à vontade mais primitiva do ser humano, a da imortalidade”, diz monsenhor Antonio Luiz Catelan Ferreira, teólogo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. O cristianismo conquistou o paganismo romano com a promessa da vida eterna, de mãos dadas com o Cristo ressurreto até às últimas consequências da fé: o martírio.Nas palavras do filósofo marxista alemão Ernst Bloch (1885-1977):“Não foi a moralidade do Sermão da Montanha que permitiu ao cristianismo conquistar o paganismo romano, e sim a crença de que Jesus se erguera dos mortos. Numa era em que os senadores romanos competiam para ver quem tinha mais sangue de cordeiro na própria toga, acreditando assim que isso evitaria a morte, o cristianismo competia pela crença na vida eterna, e não pela mera moralidade”. Estes quatro  dogmas, não restam dúvidas, afastam o cristianismo de muitas outras religiões, no entanto, os princípios éticos do cristianismo o aproximam das outras religiões.













II – DOGMAS PRINCIPAIS DO "ISLAMISMO"


 




A doutrina islâmica assenta em dogmas muito simples, fato que possibilitou a sua rápida difusão. Os princípios doutrinários desta religião encontram-se definidos no Corão ou Alcorão, o livro sagrado dos Muçulmanos. Os pilares do Corão são os seguintes:




1)- Crença em Alá, Deus único, e em Maomé, seu profeta.

2)- Oração cinco vezes ao dia, e segundo certos rituais.

3)- O jejum nos 40 dias do Ramadão (9º mês lunar árabe).

4)- A esmola aos pobres.

5)- A peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida.





O Corão para além de definir os mandamentos religiosos, também define regras sociais, de comportamento e de costumes. Atualmente, existem grupos de fundamentalistas islâmicos que interpretam o Corão como um código ou uma constituição política.






Pilares da Fé Islâmica






"Os muçulmanos devem acreditar em cinco pontos fundamentais, tão importantes para a religião que são chamados os Pilares da Fé. São eles: 





1)-A Unidade Divina 


2)-A Profecia


3)-A Revelação 


4)-A Intercessão dos Anjos 


5)-Existência de uma Outra Vida.






1)- Unidade Divina






Os muçulmanos acreditam no carácter único de Deus, um conceito que é conhecido pela sua designação árabe, tawhid. O termo tawhid não se refere apenas ao conceito da unidade de Deus mas também à afirmação dessa unidade pelos seres humanos. Por outras palavras, a noção de tawhid faz com que os seres humanos sejam participantes ativos na tarefa de assegurar que Deus continue a ser entendido como um ser único, tomando-os, assim, agentes cruciais na relação de Deus com o mundo.Por razões que não são compreensíveis pelos seres humanos, Deus criou o universo e tudo o que nele existe.Ele criou os seres humanos e deu-lhes a possibilidade de fazerem o bem e o mal, mas também a capacidade para escolher entre um e outro. Os seres humanos podem conhecer Deus através dos Seus atributos (como a misericórdia, a justiça, a compaixão, a ira, etc.), mas a essência última de Deus não a podem alcançar. Segundo o ponto de vista islâmico, Deus não tem corpo e é diferente de tudo o que existe no mundo que foi criado.






2)- Profetismo na fé islâmica







Os muçulmanos devem acreditar que Deus pretende comunicar com os seres humanos e que Se serve dos profetas para esse fim. Os profetas são de dois tipos. Os primeiros são os que receberam de Deus a missão de avisar as suas comunidades e de lhes dar a conhecer a vontade divina; estes são designados como anbiya (singular: nabi). À segunda categoria, para além de todas as funções do primeiro grupo, é-lhe também entregue uma escritura revelada que deve transmitir à sua comunidade. Os pertencentes a esta categoria especial de anbiya são chamados rusul ( singular: rasul, que significa "mensageiro" ). Os muçulmanos acreditam numa série de profetas que inclui todos os profetas mencionados na Bíblia hebraica e também Jesus e Maomé. Os muçulmanos consideram que Jesus foi o penúltimo dos profetas e que profetizou a vinda de Maomé. A maioria dos sunitas considera também que Jesus é o messias e acredita na Imaculada Conceição. O que não quer dizer, no entanto, que aceitem ter sido Deus o pai de Jesus, mas antes que Deus realizou um milagre ao fazer com que Maria concebesse sem a existência de um pai biológico.






3)- Revelação





Os muçulmanos acreditam que Deus usa os Seus profetas para revelar as escrituras à humanidade. Quatro dessas escrituras são reconhecidas: 




-A Torá que foi revelada a Moisés. 


-Os Salmos de David. 


-O Novo Testamento de Jesus. 


-O Alcorão de Maomé (a palavra alcorão surgiu do termo árabe Al-qur'ān, que significa “a recitação”).




Segundo a crença muçulmana, a mensagem de Deus é eterna, pelo que a substância de todos estes livros é a mesma. As diferenças existentes entre eles são explicadas, quer pelo fato de, após a sua revelação, as primeiras escrituras terem sido corrompidas por aqueles que diziam nelas acreditar, quer pelo recurso ao conceito da evolução humana. Segundo esta teoria, Deus sempre soube o que queria ensinar à humanidade; porém, nem sempre a humanidade esteve preparada para receber a mensagem completa. Por isso Deus revelou a sua mensagem em versões cada vez mais abrangentes, culminando no Alcorão, a versão definitiva da mensagem de Deus, que é válida até ao fim da civilização.





4)- Intercessão angelical






Os muçulmanos devem acreditar que os anjos existem e que são utilizados por Deus para executar a Sua vontade. Um dos seus deveres consiste em proteger e vigiar os seres humanos e registar todas as suas ações. O anjo mais famoso é Gabriel, que serviu de intermediário entre Deus e Maomé na revelação do Alcorão. E uma outra figura importante é Iblis, que era o chefe de todos os anjos mas que foi castigado por desobedecer a Deus e expulso do Paraíso. Depois disso foi transformado em Satanás e agora não só é ele quem reina no Inferno como é também quem tenta os seres humanos a desviarem-se do caminho do bem. Muitos muçulmanos consideram a crença nos anjos o mais difícil dos Pilares da Fé e atribuem-lhes apenas a importância de meras forças naturais ou diferentes aspectos do poder de Deus.






5)- Julgamento e vida eterna





Os muçulmanos acreditam que o nosso mundo terá um final e que seremos julgados e recompensados ou punidos no outro mundo segundo as nossas ações terrenas. O julgamento, a recompensa e o castigo são pontos centrais do Islamismo e é sobre eles que se funda todo o seu sistema de ética. Não é, por isso, de admirar que o Islamismo possua um sistema altamente desenvolvido de escatologia (ou teoria do final do mundo), grande parte do qual é uma elaboração de várias passagens bastante dramáticas do Alcorão. Segundo a crença popular dos Islãmicos, a chegada do dia do juízo final será antecedida de vários sinais semelhantes aos do Apocalipse: uma luta entre o bem e o mal, o nascimento do sol no poente, o som de uma trombeta e o aparecimento de uma besta. Quando as coisas atingirem o auge da escuridão e da desgraça, regressará um messias que reunirá todas as pessoas virtuosas para esperarem o dia do juízo e a ressurreição. É importante referir que, segundo o Alcorão, o mundo não acaba realmente, antes sofre uma transformação completa. E, portanto, relativamente fácil argumentar que a outra vida acontecerá aqui e não em algum outro lugar (por outras palavras, o Paraíso não está necessariamente algures além de nós). Depois do fim do mundo, todos os seres humanos que alguma vez viveram serão ressuscitados e julgados. Alguns muçulmanos acreditam que esta ressurreição é apenas espiritual e que não recuperaremos os nossos corpos físicos. Durante o julgamento, estaremos pela primeira vez face a face com Deus e teremos de responder pelas nossas ações. Os que estiverem completamente livres de pecado irão diretamente para o Paraíso. Outros terão de passar algum tempo no Inferno para pagar pelos seus pecados, antes de entrar no Paraíso e viver eternamente (o Islamismo não tem uma concepção muito firme sobre a condenação eterna ao Inferno; o tempo que as pessoas lá passam depende da gravidade dos seus pecados. A única categoria de pessoas que permanecerá para sempre no Inferno é a dos hipócritas religiosos, os que se dizem muçulmanos mas não o são. Este tipo de hipocrisia é considerado um pecado tão grande que nenhum castigo o poderá remir adequadamente). O Alcorão pinta um quadro extremamente claro do Paraíso como um jardim com regatos e árvores de fruto onde disfrutaremos de uma vida confortável e de abundância. Muitos muçulmanos tomam à letra esta visão do Paraíso. Outros vêem-na como urna metáfora de um estado de felicidade espiritual cuja maior recompensa será a de se viver junto a Deus." (Adaptado de ELIAS, J. Jamal - Islamismo, Col. "Religiões do Mundo", Ed. 70, 1999).







III – DOGMAS PRINCIPAIS DO "JUDAÍSMO"

 











Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre






O judaísmo afirma uma série de princípios de fé básicos que se espera que sejam cumpridos por uma pessoa que deseje estar em consonância com a fé judaica. No entanto, ao contrário da maioria das comunidades cristãs, a comunidade judaica nunca desenvolveu um catecismo obrigatório.Mas surgiram várias formulações das crenças judaicas, muito embora exista alguma discussão sobre o número de princípios de fé básicos que existem. O rabino Joseph Albo, por exemplo, conta três princípios de fé em Sefer Ha-Ikkarim, ao passo que Maimónides lista treze. Se bem que alguns rabinos mais recentes tenham tentado conciliar estas diferenças, afirmando que os princípios de Maimonides estão contidos na lista de Albo, bem mais curta, a verdade é que esta diferença e listas alternativas criadas por outras autoridades rabínicas medievais parecem indicar um grande nível de tolerância perante perspectivas teológicas variadas.






Os Treze princípios do Judaísmo:






O filósofo e rabino Maimônides elaborou[1]no século XII os treze princípios do Judaísmo como um sumário de crenças judaicas face ao cristianismo e islamismo.Nem todos os rabinos aceitaram a formulação de Maimônides, como foram os casos de Hasdai Crescas e José Albo, mas ao longo dos séculos acabou disseminando e aceito pelo judaísmo ortodoxo, sendo incorporado nos serviços religiosos, com algumas de suas fraseologias (como Ani Ma'amin e Yigdal) registradas no siddur tradicional[2]:





1.      Confio plenamente que Deus é o Criador e guia de todos os seres, ou seja, que só Ele fez, faz e fará tudo.


2.      Confio plenamente que o Criador é um e único; que não existe unidade de qualquer forma igual à d’Ele; e que somente Ele é nosso Deus, foi e será.


3.      Confio plenamente que o Criador é incorpóreo e que está isento de qualquer propriedade antropomórfica.


4.      Confio plenamente que o Criador foi o primeiro (nada existiu antes d’Ele) e que será o último (nada existirá depois d’Ele).


5.      Confio plenamente que o Criador é o único a quem é apropriado rezar, e que é proibido dirigir preces a qualquer outra entidade.


6.      Confio plenamente que todas as palavras dos profetas são verdadeiras.


7.      Confio plenamente que a profecia de Moshe Rabeinu (Moisés) é verídica, e que ele foi o pai dos profetas, tanto dos que o precederam como dos que o sucederam.


8.      Confio plenamente que toda a Torá que agora possuímos foi dada pelo Criador a Moshe Rabeinu.


9.      Confio plenamente que esta Torá não será modificada e nem haverá outra outorgada pelo Criador.


10.    Confio plenamente que o Criador conhece todos os atos e pensamentos dos seres humanos, eis que está escrito: "Ele forma os corações de todos e percebe todas as suas ações" (Tehilim 33:15).


11.    Confio plenamente que o Criador recompensa aqueles que cumprem os Seus mandamentos, e pune os que transgridem Suas leis.


12.    Confio plenamente na vinda do Mashiach (Messias) e, embora ele possa demorar, aguardo todos os dias a sua chegada.


13.    Confio plenamente que haverá o renascimento dos mortos quando for a vontade do Criador.






Referências






1.      Ir para cima↑ * Maimônides. Pirush Hamishnayot (Comentário sobre Mishná): tratado Sanhedrin 10

2.      Ir para cima↑ de Sola Pool, David. Book of Prayer: According to the Custom of the Spanish and Portuguese Jews. New York: Union of Sephardic Congregations, 1979

•        Kellner, Menachem Dogma in Medieval Jewish Thought Oxford University Press, 1986.

•        Shapiro, Marc B. "Maimonides Thirteen Principles: The Last Word in Jewish Theology?" in The Torah U-Maddah Journal, Vol. 4, 1993, Yeshiva University

•        Shapiro, Marc B. The Limits of Orthodox Theology: Maimonides' Thirteen Principles Reappraised The Littman Library of Jewish Civilization; 2004, ISBN 1-874774-90-0.





IV – DOGMAS PRINCIPAIS DO BUDISMO:





 







 


A existência é formada por características, dentre elas: anikka, dukkha, anatman, atman e nirvana.

 

 

        

1)- Anikka: a impermanência causada pela transitoriedade da vida, no entanto as pessoas se apegam a coisas mutáveis.

 

        

2)- Dukkha: é o sofrimento advindo do apego.

 

        

3)- Anatman: significa que nada é permanente.

 

        

4)- Atman: é o o ego e anatman é a negação do ego.

 

        

5)- Nirvana: é um estado de extinção da dor, é uma paz profunda. - os skandhas são os sentidos do corpo e com eles vem as necessidades como:comer, dormir, possuir poder, fazer sexo, bens materiais.

 



        

PARA ALCANÇAR O NIRVANA É PRECISO SEGUIR O CAMINHO ÓCTUPLO:   





1)- Pensamento correto

 

2)- Compreensão correta

 

3)- Palavra correta

 

4)- Vida correta

 

5)- Ação correta

 

6)- Esforço correto

 

7)- Concentração correta

 

8)- Atenção correta.

 




Crenças fundamentais dos budistas:

 




Budismo, como a maioria das grandes religiões do mundo, é dividido em um número de diferentes tradições. No entanto, a maioria das tradições compartilham um conjunto comum de crenças fundamentais. Uma das crenças fundamentais do budismo é muitas vezes referida como reencarnação, que é o conceito de que as pessoas estão renascendo depois de morrer. Na verdade, a maioria das pessoas passam por muitos ciclos de nascimento, vida, morte e renascimento.Um budista praticante diferencia entre os conceitos de renascimento e reencarnação. Na reencarnação, o indivíduo pode se repetir várias vezes. No renascimento, uma pessoa não necessariamente retornar à Terra como a mesma entidade nunca mais. Ele compara-a com uma folha que cresce em uma árvore. Quando a folha murcha cai, uma nova folha eventualmente a substitui. Ela é semelhante à folha de idade, mas não é idêntico ao da folha original. Depois de muitos desses ciclos, se uma pessoa libera o seu apego ao desejo e da autoestima, eles podem alcançar o Nirvana. Este é um estado de libertação, e de libertação do sofrimento.







Os três treinamentos ou práticas budistas consistem em:






1)- Sila: Virtude, boa conduta, moralidade. Isto baseia-se em dois princípios fundamentais:


a)- O princípio da igualdade: a de que todos os seres vivos são iguais.


b)- O princípio da reciprocidade: Esta é a “Regra de Ouro” como no Cristianismo, a fazer para os outros como você gostaria que eles façam com você. É encontrado em todas as grandes religiões.


2)- Samadhi:Concentração, meditação, desenvolvimento mental. Desenvolver a mente é o caminho para a sabedoria que leva à liberdade pessoal. Desenvolvimento mental também fortalece e controla a nossa mente, o que nos ajuda a manter boa conduta.


3)- Prajna:O discernimento, a iluminação discernimento, sabedoria. Este é o verdadeiro coração do budismo. Sabedoria vão surgir se a sua mente é pura e calma.Os dois primeiros caminhos listados no caminho óctuplo, descritos a seguir, referem-se ao discernimento; as três últimas pertencem a concentração, os três do meio são relacionados à virtude.





As Quatro Nobres Verdades







As quatro nobres verdades do Buda visam explorar o sofrimento humano. Eles podem ser descritos (algo simplista) como:





1)- Dukkha: O sofrimento existe: (O sofrimento é real e quase universal sofrimento tem muitas causas: Perda, doença, dor, fracasso, a impermanência no prazer).


2)- Samudaya: Há uma causa de sofrimento. É o desejo de ter e controlar as coisas. Ela pode assumir várias formas: o desejo de prazeres sensuais, o desejo por fama, o desejo de evitar sensações desagradáveis como: o medo,dor, raiva ou ciúme.


3)-Nirodha:Há um fim para o sofrimento. Sofrimento cessa com a libertação final do Nirvana (aka Nibbana). A mente experimenta uma completa liberdade, libertação e não-apego. Ele permite ir de qualquer desejo ou anseio.


4)- Magga: A fim de acabar com o sofrimento, você deve seguir o Caminho Óctuplo (acima citado).






Os Cinco Preceitos budistas:






Estas são regras para se viver bem. Eles são um pouco análoga à segunda metade dos Dez Mandamentos no judaísmo e cristianismo, que parte do Decálogo, que descreve os comportamentos a se evitar. No entanto, eles são recomendações, não mandamentos. Os crentes devem usar sua própria inteligência para decidir exatamente como aplicar estas regras.





1)- Não matarás: Isso às vezes é traduzido como “não prejudicar” ou uma ausência de violência.


2)- Não roubar: Este é geralmente interpretado como incluindo a prevenção da fraude e da exploração econômica.


3)- Não mentir: Isso às vezes é interpretado como incluindo xingamentos, fofocas, perjúrios, etc


4)- Não abusar do sexo: Para os monges e monjas, isso significa qualquer saída do celibato completo. Para os leigos, o adultério é proibido, juntamente com qualquer tipo de assédio sexual ou exploração, inclusive dentro do casamento. O Buda não discute o sexo pré-marital consensual dentro de um relacionamento comprometido, assim, as tradições budistas divergem sobre isso. A maioria dos budistas, provavelmente influenciado por suas culturas locais, condenam mesmo sexo atividade sexual, independentemente da natureza da relação entre as pessoas envolvidas.


5)- Não consumir álcool ou outras drogas:A principal preocupação aqui é que intoxicantes nublar a mente. Alguns têm incluído como métodos de outras drogas de divorciar-nos da realidade por exemplo, cinema, na televisão e da Internet.






V – DOGMAS PRINCIPAIS DO HINDUÍSMO:













O Hinduísmo é a terceira maior religião do mundo (cerca de 1 bilhão de fiéis) e provavelmente a mais complexa, posto que engloba quase todas as tradições religiosas daquela região (com exceção do budismo e jainismo). A palavra hinduísmo é de origem persa para denominar o rio Indo (Hindu) e faz referência a todos os povos que viviam no subcontinente indiano.Por conseguinte, no Hinduísmo, não há um fundador, como em outras religiões. O próprio caminho para a salvação pode variar. A despeito disso, as divindades (que podem chegar a milhões) fazem parte da vida cotidiana e, mesmo existindo templos, o culto é realizado normalmente nos lares, onde existem altares para os deuses favoritos.Ora, nesse sistema de crenças, os dogmas não são rígidos, o que permite a incorporação de tradições variadas. Contudo, respeita-se muito os textos sagrados, a maior parte escrito em sânscrito; deles, destacam-se o Ramáiana e o Maabárata, com tratados religiosos e filosóficos, bem como narrativas míticas sobre os governantes da Índia antiga.






Costumes e Crenças do Hinduísmo






É comum entre os hinduístas a prática de cantoria (especialmente mantras), meditações e recitação de textos religiosos. Normalmente, os rituais envolvem oferendas aos deuses, cultuados em forma de imagens e meditações.Dentre os rituais hindus, podemos citar o Annaprashan, quando ocorre a primeira ingestão de alimento; o Upanayanam, a iniciação na formal para educação das crianças de castas elevadas; e o Shraadh, no qual se reverencia os falecidos em banquetes. Outro aspecto importante refere-se à morte e a cremação, considerada quase sempre obrigatória. Não raramente, os hindus também praticam peregrinações, nas quais o destino favorito é o rio Ganges. Outro aspecto bem conhecido no hinduísmo são os mantras, orações em forma de sons entoados que auxiliam na concentração durante as meditações. O mantra mais conhecido é “OM” (Aum).A crença na reencarnação é outro fato marcante nessa religião:Baseada no Karma, uma lei moral de causa e efeito, a reencarnação é o ciclo contínuo de renascimento a que estamos submetidos, chamado Samsara, o qual termina quando se atinge o Nirvana (moksha), um estado de desprendimento e autoconhecimento que só é alcançado pelos espíritos mais evoluídos, os quais não precisam mais reencarnar, lembrando que entre os hinduístas, uma alma pode reencarnar muitas vezes e sob diversas formas (animais e vegetais).A veneração de imagens é outro ponto forte, pois se consideram a imagem como manifestações divinas, para a qual existe uma iconografia específica em termos artísticos. Outro fato curioso é a quantidade de divindades adoradas, chegando a milhões de entidades diferentes. Contudo a trindade (Trimurti): Brahma (criador do Universo), Shiva (Deus Supremo) e Vishnu (responsável pelo equilíbrio do Universo) é a mais popular.Outras divindades, como Ganesha (Deus da sabedoria), Matsya(salvador da espécie humana) e Sarasvati (matrona das artes e da música) também são muito cultuadas. Por fim, os deuses (ou devas) possuem muitos relatos épicos nos Puranas, onde narra-se sua descida à Terra, em encarnações divinas chamadas "Avatares".





História do Hinduísmo






Considerada uma das religiões mais antigas da humanidade, o Hinduísmo tem sua origem na pré-história, mas é no período pré-clássico (1500-500 a.C.), Idade do Ferro da Índia, que os Vedas serão escritos pelos invasores arianos, instituindo um conjunto uniforme de crenças e formando o Hinduísmo Védico, onde se cultuava os deuses tribais.Posteriormente, a trindade Brahma-Vishnu-Shiva irá marcar o período conhecido como Hinduísmo Bramânico. Por fim, o Hinduísmo Híbrido terá início com o advento do Cristianismo e Islamismo.




VI – DOGMAS PRINCIPAIS DO ESPIRITISMO KARDECISTA















Os Dogmas do Espiritismo Kardecista Positivado, assim, a natureza tríplice do Espiritismo, como  ciência, filosofia e religião, devemos atentar para os 22 princípios fundamentais desta  doutrina, que se resumem nos seguintes dogmas:




1)-Deus é a  inteligência suprema do Universo, causa primária de todas as coisas;


2)-O homem,  criado por Deus, deve amá-lo sobre todas as coisas e ao próximo como a si  mesmo; 


3)-Tríplice é a natureza do homem, que se constitui de: espírito,  perispírito e corpo material;


4)-O espírito preexiste e sobrevive ao corpo, que lhe serve  apenas para a realização de experiências de natureza evolutiva, no mundo  material;


5)-O perispírito é um corpo espiritual, duplo do corpo  físico, e meio de ligação entre o espírito e o corpo;


6)-A morte é o processo de desencarnação do espírito, ou  seja, do seu desprendimento do corpo material, tornado imprestável pela doença,  pela velhice ou por um acidente;


7)-As encarnações do espírito são sucessivas e progressivas,  provindo dos reinos inferiores da natureza e prosseguindo através da evolução  moral e espiritual do ser, até os mais elevados estágios da perfeição;


8)-A lei da reencarnação implica o efeito das conseqüências  ou causas da vida anterior, na seguinte, de maneira que o homem é hoje o  resultado do que foi no passado, e assim por diante.



9)-Tríplice é também a natureza do Universo, que se constitui  de:   
 


-Deus – causa  primária,   


-Espírito –  princípio inteligente, 


-Matéria –  elemento passivo;




10)-O elemento espiritual preexiste e sobrevive ao material, é  a sua causa imediata e o seu imediato fim, e tudo o que existe no mundo  material provém do mundo espiritual e a ele retorna, no incessante processo da  evolução de todas as coisas;



11)-Os espíritos povoam o elemento espiritual, que circunda e  interpenetra o material, vivendo, portanto, ao nosso redor, de maneira  invisível para o sentido visual comum, mas perceptível pelo aprimoramento das  qualidades próprias de que o homem é dotado, e participam da vida humana,  influenciando-a para o mal ou para o bem;



12)-O mundo espiritual apresenta uma gradação infinita de  seres, conseqüência natural da lei de evolução, que vai desde o espírito que  ainda se prende à matéria e se julga encarnado, até os mais elevados seres, dos  quais Jesus, o Cristo, é o supremo exemplo de que o homem tem notícia;



13)-Os espíritos não só influenciam os homens, como podem  comunicar-se com eles, através das várias modalidades de mediunidade: a  intuitiva, a de incorporação, a de efeitos físicos, a de materialização, a de  voz-direta, a audiente, a vidente, e diversas outras;



14)-Os homens exercem influência sobre os espíritos que vivem  nas proximidades da terra, podendo atraí-los consciente ou inconscientemente e  orientá-los, esclarecê-los, doutriná-los durante as sessões práticas de  Espiritismo;


15)-A prece e a concentração mental com objetivos elevados são  meios de vibração que o homem dispõe para atrair ou afastar as influências  espirituais e orientar o seu próprio pensamento;


16)-Cada homem está sob a influência benéfica de um espírito  protetor, ou guia espiritual, que é o anjo guardião das religiões, e sob o  amparo dos espíritos familiares e amigos, que procuram auxiliá-lo, assim como  sob a influência malfazeja de espíritos inferiores e de adversários e inimigos  da presente ou de passadas existências;


17)-Pela sua conduta e sua firmeza no bem, o homem se liberta  das más influências e ajuda os seus inimigos a melhorarem;


18)-As relações entre os espíritos e os homens se baseiam nas  leis de vibração mental e emocional, sendo inútil e prejudicial o uso de  símbolos, gestos, vestimentas próprias, queima de ingredientes como incenso e  arruda e outros aparatos exteriores, para a prática de sessões e de outros  meios de afastamento dos maus espíritos;


19)-O amor de Deus é extensivo a todas as criaturas, sem  qualquer distinção, não havendo razão de ser para a existência de sacramentos  como o batismo, o casamento religioso, a extrema-unção e outros;


20) -A lei de causa e efeito preside a todos os processos da  vida, tanto no terreno material quanto no moral e espiritual, e a salvação dos  homens está nas suas próprias mãos;


21)-A caridade é a lei principal da evolução do espírito e se  traduz, não na simples distribuição de esmolas, mas no amor do homem pelo seu  semelhante e por tudo quanto existe, pelo que o Espiritismo adota como lema a  seguinte frase: "Fora da caridade não há salvação".


22)-O Universo é infinitamente habitado, e os mundos que rolam  no espaço carregam humanidades que não conhecemos, mas que se ligam a nós pela  lei da solidariedade universal. Todo o Universo conhecido é um processo  único de evolução, que o homem tem a possibilidade de integrar de maneira  consciente, desde que se decida a acelerar a própria evolução







FONTE:http://www.forumespirita.net/fe/o-que-e-o-espiritismo/os-dogmas-do-espiritismo/#ixzz4MjCtfK5b








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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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