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Por que não sou mais de esquerda ? Quer saber mesmo ?

Written By Beraká - o blog da família on sábado, 17 de junho de 2017 | 11:06





Às vezes alguém me pergunta "porque não sou de esquerda", como se não sê-lo fosse algum tipo de aberração, ou pecado mortal, do mesmo modo "como no passado, não se entendiam e não se admitia porque alguém não era Cristão, ou como atualmente nos países Islâmicos, não se entende porque você não é muçulmano". Mas afinal, por que não sou mais de esquerda? (detalhe: militei por mais de 10 anos no PCdoB em Aracati-CE).














1.Não sou de esquerda porque não acredito no socialismo! É um sistema criado em escritório e que nunca funcionou em lugar algum, e onde se instalou foi a custa de ditaduras sanguinárias e cerceadoras das liberdades individuais. Certo é que nem todos os esquerdistas são ou se consideram socialistas, mas o socialismo é o “non plus ultra” da esquerda, sempre buscam políticas sociais que tendem ao controle estatal sobre o indivíduo. Preferem o igualitarismo à liberdade. Eu prefiro o contrário, pois o segundo tem sido provado pela história, que é mais eficaz para se chegar ao primeiro, basta ver o nível social dos países capitalistas mais desenvolvidos.














2. Não sou de esquerda porque não defendo e não compactuo com criminosos, ditadores, guerrilheiros ou utopias irresponsáveis de malucos. A esquerda sempre parece apoiar, ou ao menos justificar esses tipos. Quando o exército colombiano resgatou a Ingrid das FARC, logo apareceram os esquerdistas para criticar ou diminuir o Uribe. Quando houve o atentado em Jerusalém com o bulldozer, logo pensei: Vai já aparecer algum esquerdista justificando. Dito e feito! lá estava um esquerdista dizendo que “embora não concorde, posso entender suas ações”. Quando no Brasil aquele menino ficou preso pelo cinto após o roubo de um carro e foi arrastado por quilômetros, ou quando o Luciano Huck foi assaltado, também logo apareceram esquerdista que entendia a fundo o direito dos criminosos, menos os do cidadaõ. Curioso que esse entendimento seja unidirecional. O esquerdista pode entender o comportamento patológico de ladrões, terroristas, criminosos, ditadores e celerados em geral. Por que então não entende o policial sob pressão que tortura bandidos? Por que não entende o soldado americano que, na dúvida, atira? Por que não entende a vítima de um ataque terrorista que, segundos antes de ser esmagada por um veículo de construção, atira o próprio bebê pela janela do carro, salvando a sua vida?












3. Não sou de esquerda porque a esquerda nunca assume seus erros e sempre procura uma saída pela tangente. Quando as políticas da esquerda começam a dar errado, já aparece alguém para dizer que tal político esquerdista “virou de direita”. Claro, pois a esquerda não erra jamais, e se errar, vira de direita, ou alguma outra coisa. No site dos “marxistas e comunistas por Obama” (é, existe isso!), seus autores colocam um disclaimer dizendo que “as políticas seguidas por Stalin, Mao, Cuba e Coréia do Norte nada tem a ver com o marxismo ou o comunismo.” Ah não?...sei...Mas é assim: uma vez que o método desemboca em genocídio, ditadura, fome e desgraça, aparece alguém para dizer, “não era socialismo de verdade, era estalinismo”. Mas não se preocupem, o próximo Socialismo sim, esse vai ser o de verdade!!!! Zzzzzz....Estamos esperando isto a anos! Essa desculpa esfarrapada para mim, é o mesmo que dizer: 





“Olha, o Nazismo que matou milhões de pessoas não era o Nazismo de verdade, vamos tentar de novo da forma correta...”















4. Não sou de esquerda porque não pretendo ser popular, mas ser sempre verdadeiro! 90% dos esquerdistas, não são o que dizem realmente ser, são na realidade, uns hipócritas, dizem uma coisa e praticam outra, muitos meros PAPAGAIOS DE PIRATA, ou Maria-vai-com-as-outras. A maioria faz parte da "ESQUERDA CAVIAR", e consideram-se de esquerda porque seus amigos e quase todo mundo que conhecem são de esquerda, porque a mídia é de esquerda, seus familiares, professores, colegas de escola, de trabalho, os CUMPANHÊRO de sindicato  também, o são. Na teoria as ideias de esquerda parecem coisas bacanas, afinal quem não deseja o fim da pobreza, educação, saúde para todos, um mundo de paz e fraternidade? O problema não é fim, mas os meios para se chegar a este paraíso aqui na terra. Quem poderia ser contrário a essas coisas? O problema é que, na prática, a esquerda jamais traz igualdade, educação e justiça, são portanto, apenas slogans vazios, que o bonde da história nos tem mostrado, que todas tentativas de implantação do comunismo descambaram para violentas ditaduras. A esquerda alienante, movida a sexo, drogas e libertinagem, faz o esquerdista sentir-se bem consigo mesmo, e isso é o que importa, o efeito real de suas políticas no mundo real é secundário.














5) Não sou de esquerda porque não creio e nem defendo um Estado que interfere na vida comum e privada do cidadão. Na minha opinião o Estado deve ser mínimo evitando assim o domínio exagerado por parte dos governantes sobre a vida e família dos contribuintes. Ademais, acredito que o Estado jamais deva interferir na soberania das esferas individuais e familiares.















6) 
Não sou de esquerda porque não defendo e nem tampouco comungo dos conceitos marxistas e comunistas que ensinam e incentivam a luta de classes, "promovendo o DISCURSO DO ÓDIO do nós contra eles". De pobre contra rico, de brancos contra negros, de bandidos contra cidadãos e policiais, da cultura do ocidente contra a do oriente, de direita contra esquerda, de homos contra heteros, homens contra mulheres, e etc, ao invés da CONCILIAÇÃO DE CLASSES e DE CULTURAS, afirmando assim que ela é indispensável àqueles que desejam uma nação justa. 
















7) Não sou de esquerda porque eu sou contra políticas públicas que incentivam o aborto, a ideologia de gênero, a desconstrução dos valores judaicos-cristãos relacionados a família, o feminismo, descriminalização das drogas, o incentivo a sexualidade precoce em crianças e adolescentes, bem como a intervenção estatal na educação de nossas crianças, pois esta tarefa compete aos pais, seus responsáveis diretos e imediatos.














8) Não sou de esquerda porque as politicas de esquerda nivelam o povo por baixo, emburrecendo-os, e empobrecendo-o cada vez mais, deixando-os sem voz e sem opção de progresso e crescimento. 














9) Por fim, n
ão sou de esquerda porque creio numa economia Capitalista que por si só, promove emprego, geração de renda, saída da pobreza através do trabalho, proporcionando assim dignidade ao trabalhador. O capitalismo do século XIX era realmente uma coisa abominável, com um nível de exploração inaceitável. As pessoas com espírito de solidariedade e com sentimento de justiça se revoltaram contra aquilo. O Manifesto Comunista, de Marx, em 1848, e o movimento que se seguiu tiveram um papel importante para mudar a sociedade.A luta dos trabalhadores, o movimento sindical, a tomada de consciência dos direitos, tudo isso fez melhorar a relação capital-trabalho.O que está errado é achar, como Marx diz, que quem produza riqueza é o trabalhador e o capitalista só o explora. É bobagem. Sem a empresa, não existe riqueza. Um depende do outro. O empresário é um intelectual que, em vez de escrever poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz coisas novas.A visão de que só um lado produz riqueza e o outro só explora é radical, sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o mais deu errado para o campo socialista. O capitalismo individualista, segundo as teorias de Adam Smith e David Ricardo, é rejeitado pelo capitalismo humanista.Como formulação lógico-jurídica da teoria, propõe-se o deslocamento deontológico do capitalismo neoliberal do “ser” para o “dever ser”, consubstanciado nos diretos humanos.O capitalismo precisa ser salvo dos capitalistas neoliberais. Uma resposta deve ser dada a eles, e a melhor resposta é a humanização da economia de mercado, deslocando o capitalismo neoliberal: do seu ser – que corresponde ao estado da natureza, selvagem e desumano – para o seu dever-ser da concretização multidimensional dos direitos humanos mediante a universal dignificação da pessoa humana.









CONCLUSÃO













Diante do problema do mal, experimentamos a urgência de uma solução. Para quem crê, Jesus satisfez essa urgência: inocente, sacrificou-se por nós. Assim, o cristão fiel ao evangelho, declara com tranquilidade que o mal está em si, e não em terceiros, nas estruturas, ou no sistema. Este é o “mecanismo do bode expiatório”, segundo René Girard: fazer com que alguém encarne o mal e eliminá-lo, gerando sacrifícios sem fim, sempre buscando culpados fora, na constante busca de bodes expiatórios, quando na realidade precisamos é de conversão, pois já dizia Santo Ancelmo: “É possível mudar as estruturas com santidade, jamais o contrário...”Isso se verifica facilmente entre nós, ocidentais, quando lembramos os assassinatos em massa do século 20: Judeus, ciganos, cristãos dissidentes e povos não-alemães foram os bodes expiatórios da Alemanha hitlerista: quarenta milhões de mortos. Da mesma forma, nos países comunistas o vago conceito de “classe dominante” tem justificado a condenação à morte de mais de milhões. Trata-se um ciclo diabólico, pois não há sacrifícios que cheguem para a sanha dos que pensam combater o mal dessa maneira. Assim, a violência aumenta na mesma proporção do secularismo. A equiparação entre comunismo e nazismo não é novidade. No entanto, de certo modo o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães era melhor nisso: mentia menos. Seus membros não escondiam o desejo de conquistar o mundo; já o socialismo oculta seu projeto de poder total sob a estratégica pseudo compaixão pelos pobres e a promessa de um futuro glorioso, ou seja, o paraíso aqui na terra, que geralmente se tranforma no inferno das ditaduras de esquerda.O autointitulado “protetor dos oprimidos”, ao tornar-se chefe da nação, passa a valer-se de sua anterior (e farsesca) posição de “oprimido” para solapar resistências e positivar desmandos. E o povo, além de mais empobrecido, fica definitivamente sem voz. 












Na Rússia, na China e no Camboja a arbitrariedade apenas mudou de mãos, tornando-se voraz como nunca; em Cuba, uma favela carioca pareceria condomínio de luxo na parte não-turística da ilha; na Venezuela, Chávez diz “eu sou o povo” para justificar a progressiva supressão da democracia. Hoje não há cristãos nazistas (pelo ao menos assumido), mas há uma miríade de cristãos assumidamente socialistas ou comunistas. É algo difícil de compreender. Em primeiro lugar, por que um seguidor de Jesus aderiria a um arremedo de plano da redenção? Para confessar esse endosso, precisaria necessariamente subverter todo o pensamento bíblico, substituindo a criação divina pela matéria autônoma, o pecado original pela propriedade privada, a salvação em Cristo pela revolução socialista. Se não o fez, é porque ainda oscila entre os dois mundos, sem perceber que são díspares: a cultura marxista ateia, mimetizando a judaico cristã.Aqui vem a pergunta que não quer calar: Por que um cristão se posicionaria a favor de um Estado forte que pune seus dissidentes? O processo de centralização do poder empurra a igreja ou para o servilismo ou para a clandestinidade onde quer que o socialismo seja implementado. De fato, Hannah Arendt estudou o totalitarismo e concluiu que o isolamento torna o ser humano muito mais vulnerável ao controle estatal. Por isso, esse regime ataca prioritariamente as livres associações (a família, a igreja, a escola, o comércio), buscando atomizar a sociedade no melhor estilo romano do “dividir para conquistar”.Portanto, ser socialista e cristão é tomar o partido de César, e não de Cristo. Sobretudo, ser socialista e cristão no Brasil de hoje é assumir uma postura perigosíssima para a igreja. De várias maneiras, o projeto de poder da esquerda atual, honrando suas influências teóricas e suas alianças internacionais, busca cada vez mais controle sobre a sociedade. É quando precisamos recorrer aos ensinamentos de Cristo:Que por causa do pecado, Deus instituiu os magistrados para punir os maus e garantir a ordem; porém, o Estado “jamais” pode ferir a soberania das esferas individuais, familiares e corporativas, pois a autoridade de cada esfera descende igualmente de Deus. Caso o faça, devemos ora et labora para que retorne ao ideal divino, opondo-nos a cada atentado à liberdade e amparando os perseguidos. Mas isso só será possível se substituirmos a cosmovisão esquerdista por uma genuína cosmovisão cristã. Que Deus ajude a igreja brasileira nessa empreitada.















Francisco José Barros Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme diploma Nº 31.636 do Processo Nº  003/17





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7 de julho de 2020 às 15:53

Verdade muito bom

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