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#REFORMA PROTESTANTE: DIVISÕES, CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

Written By Beraká - o blog da família on sexta-feira, 5 de abril de 2013 | 14:31







COMENTÁRIOS DO BLOG BERAKASH: “Verdade seja dita, a malfadada Reforma Protestante na realidade não passou de uma deformação da doutrina de Cristo e de sua Igreja. Ora, quem faz uma reforma em sua casa, não sai da casa para ficar falando mal dela, atirando-lhe pedras, renunciando-a, opondo-se e até mesmo odiando-a. Se alguém realmente fez uma reforma na Igreja, esta pessoa foi São Francisco de Assis com sua humildade e fidelidade à Santa Mãe Igreja, reformou-a não com palavras, mas com seu testemunho. Lutero em seu orgulho e egoísmo apenas deformou, deturpou e denegriu a imagem da verdadeira Igreja de Cristo, levando a esta atual pulverizações de seitas contraditórias entre si.”













Razões políticas envolvidas na Reforma Protestante:






A Reforma protestante foi iniciada por Martinho Lutero, embora tenha sido motivada primeiramente por razões religiosas,também foi impulsionada por razões políticas e sociais os conflitos políticos entre autoridades da Igreja Romana e governantes das monarquias européias, tais governantes desejavam para si o poder espiritual e ideológico da Igreja e do Papa,muitas vezes para assegurar o direito divino dos reis.Práticas como a usura eram condenadas pela ética católica romana, assim a burguesia capitalista que desejava altos lucros econômicos sentiria-se mais "confortável" se pudesse seguir uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista, necessidade que foi atendida pela ética protestante e conceito de Lutero de que a fé sem as obras justifica (Sola fide).Algumas causas econômicas para a aceitação da Reforma foram o desejo da nobreza e dos príncipes de se apossar das riquezas da igreja romana e de ver-se livre da tributação papal que, apesar de defender a simplicidade, era a instituição mais rica do mundo,não por falcatruas, mas por doações de nobres,aristocratas, senhores feudais e até imperadores, quando se convertiam a Cristo.Também na Alemanha, a pequena nobreza estava ameaçada de extinção em vista do colapso da economia senhorial. Muitos desses pequenos nobres desejavam às terras da igreja. Somente com a Reforma, estas classes puderam expropriar as terras da Igreja Católica.Durante a Reforma na Alemanha, autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas, substituindo-os por religiosos com formação luterana.Lutero era radicalmente contra a revolta camponesa iniciada em 1524 pelos anabatistas liderados por Thomas Münzer, que provocou a Guerra dos Camponeses. Münzer comandou massas camponesas contra a nobreza imperial, pois propunha uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres e sem propriedade privada.












Lutero por sua vez defendia que a existência de "senhores e servos" era vontade divina,motivo pelo qual eles romperam. Lutero escreveu posteriormente: "Contras as hordas de camponeses (...), quem puder que bata, mate ou fira, secreta ou abertamente, relembrando que não há nada mais peçonhento, prejudicial e demoníaco que um rebelde".






Reforma na Alemanha, Suíça e França:
















No início do século XVI, o monge alemão Martinho Lutero, abraçando as idéias dos pré-reformadores, proferiu três sermões contra as indulgências entre 1516 a 1517. Em 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Catedral de Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas (prática comum e permitida pela Igreja na época).Esse fato é considerado como o início da Reforma Protestante.Essas teses pediam um debate teológico sobre o que as indulgências significavam. e de certa forma defendiam a Igreja e o Papado.As 95 Teses foram logo traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. Após um mês se haviam espalhado por toda a Europa.






ALGUMAS DAS 95 TESES DE LUTERO "ACEITAS PELA IGREJA CATÓLICA":






1 Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.


3 No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.


7 Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.


16 Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.


17 Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.


18 Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.


19 Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.


25 O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.


31 Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo!


35 Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves indulgências.


36 Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão plena da pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.


38 Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino (conf. João 20,23).


40 A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.


41 Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue e queira erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor (Conf. Mateus 25,35).


42 Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.


45 Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.


47 Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.


49 Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua plena confiança nelas, e extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.


56 Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.


60 É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.(Mateus 16,18).


61 Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.(João 20,23).


71 Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas (Lucas 10,16;Mateus 16,18).


76 Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.


77 A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.(Mateus 16,18).


78 Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co 12.


91 Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.


94 Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através do santo temor das penas, da morte e do inferno (Filipenses 2,12-16).



95 E assim, que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz (João 16,33).














Após diversos acontecimentos, em junho de 1518 foi aberto um processo por parte da Igreja Romana contra Lutero, a partir da publicação das suas 95 Teses. Alegava-se, com o exame do processo, que ele incorria em heresia. Depois disso, em agosto de 1518, o processo foi alterado para heresia notória.Finalmente, em junho de 1520 reapareceu a ameaça no escrito "Exsurge Domini" e, em janeiro de 1521, a bula "Decet Romanum Pontificem" excomungou Lutero:




PAPA LEÃO X - “DECET ROMANUM PONTIFICEM”



(3 de janeiro de 1521)




Bula de excomunhão de Martinho Lutero











Pelo poder que lhe foi conferido por Deus, o Romano Pontífice foi designado para administrar penas espirituais e temporais, segundo corresponda respectivamente a cada caso. O propósito disso é a repressão dos maliciosos desígnios de homens extraviados, que foram tão seduzidos pelo seu degradado impulso de fins perversos que esqueceram o temor de Deus, puseram de lado com desprezo decretos canônicos e mandamentos apostólicos, ousaram formular novos e falsos dogmas e introduziram o mal do cisma na Santa Igreja de Deus ― ou apoiaram, ajudaram e aderiram a tais cismáticos, os quais fazem comércio rasgando a túnica do nosso Redentor e a unidade da verdadeira fé. Portanto, compete ao Pontífice, por temor de que a barca de Pedro pareça navegar sem piloto ou remador, tomar severas medidas contra tais homens e seus sequazes e, mediante o aumento de medidas punitivas e outros oportunos remédios, fazer com que esses mesmos homens prepotentes, dedicados como são a fins perversos, juntamente com os seus apoiadores, não enganem a multidão dos simples com as suas mentiras e mecanismos enganadores, nem os arrastem juntos na adesão ao seu erro e à sua própria ruína, contaminando-os com o que equivale a uma contagiosa doença.












Corresponde também ao Pontífice, depois de ter condenado os cismáticos, para evitar uma ainda maior perdição e confusão deles, mostrar e declarar pública e abertamente a todos os fiéis cristãos como são tremendas as censuras e penas às quais tal culpa pode levar, para que, por meio de tal declaração pública, aqueles possam, com contrição e remorso, voltar a si, fazendo retratação irrestrita das conversações proibidas, da amizade e, sobretudo, da obediência a tais réprobos excomungados, de maneira que possam evitar os castigos divinos e qualquer grau de participação nas condenações deles.





I. Aqui, S.S. Leão X recapitula o teor da Bula “Exsurge Domine”, de 15/6/1520, mediante a qual denunciou os erros de Lutero (veja a mesma na íntegra aqui:https://berakash.blogspot.com/2015/11/leao-x-conheca-o-papa-que-viveu-reforma.html).





II. Fomos informados de que, após essa precedente missiva ter sido exposta em público e ter transcorrido o intervalo ou intervalos nela prescritos ― e, com a presente, notificamos solenemente a todos os fiéis cristãos que esses intervalos transcorreram e estão transcorridos ―, muitos daqueles que tinham seguido os erros de Martinho Lutero tomaram conhecimento da nossa missiva e das suas advertências e injunções; o Espírito de um salutar conselho levou-os de novo a si, confessaram eles os seus erros e abjuraram a heresia conforme nossa instância e, voltando à verdadeira fé católica, obtiveram a bênção de absolvição que os mensageiros estavam autorizados a conceder; e, em diversos estados e localidades da Alemanha, os livros e escritos do mencionado Martinho foram publicamente queimados, como tínhamos mandado. Nada obstante ― e dizer isto nos dá grave dor e perplexidade ―, o próprio Martinho, o escravo de uma mente depravada, teve desprezo em revogar e renegar os seus erros no intervalo prescrito e em nos enviar uma única palavra de tal revogação, como por Nós paternalmente solicitado, ou em vir pessoalmente até Nós; ao invés, como uma pedra de tropeço, não temeu escrever e pregar coisas piores que antes contra Nós, esta Santa Sé e a fé católica, e levar outros a fazerem o mesmo. Agora é solenemente declarado herege; e assim também os demais, qualquer que seja a sua autoridade e grau, que não tiveram cuidado algum com a sua própria salvação, mas publicamente e perante os olhos de todos os homens se tornam sequazes da perniciosa e herética seita de Martinho; e aqueles que deram a ele aberta e publicamente ajuda, conselho e favor, encorajando-o na sua desobediência e obstinação, ou dificultando a publicação da nossa citada missiva. Tais homens incorreram nas penas estabelecidas naquela missiva e devem ser tratados legitimamente como hereges e evitados por todos os fiéis cristãos, como diz o Apóstolo [Epístola a Tito 3,10-11].





III. O nosso objetivo é que esses homens sejam legitimamente considerados na mesma esteira de Martinho e dos demais réprobos hereges e excomungados, e que, na hipótese de terem aderido com a mesma obstinação ao pecado do referido Martinho, compartilhem também das suas penas e seu próprio nome, trazendo em todos os lugares o título de “luteranos” e as penas que isso acarreta.As nossas instruções precedentes eram bem claras e eficazmente divulgadas, e, ao se observarem de forma estrita os nossos presentes decretos e declarações, não faltará nenhuma prova, aviso ou citação. Os nossos seguintes decretos são emitidos contra Martinho e os demais que o seguem na obstinação do seu propósito depravado e execrável, assim como contra aqueles que o defendem e protegem com escolta militar e não temem apoiá-lo com recursos próprios ou de qualquer outra forma, e têm a pretensão de lhe oferecer e custear ajuda, conselho e favor. Os seus nomes, sobrenomes e graus ― por mais elevada e fulgurante que seja a sua dignidade ― desejamos que se considerem incluídos nestes decretos com o mesmo efeito que se estivessem elencados individualmente e listados na sua publicação, a qual há de ser promovida com uma energia à altura da força do seu conteúdo.Sobre todos estes, decretamos as sentenças de excomunhão, de anátema, de nossa perpétua condenação e interdito, de privação de dignidades, honras e propriedades sobre eles e seus descendentes, de declarada inidoneidade para os próprios bens, de confisco dos seus bens e de traição; nestas e nas demais sentenças, censuras e penas que são infligidas pelo direito canônico aos hereges e que estão estabelecidas na nossa missiva supracitada, decretamos terem incidido todos esses homens para sua condenação.




IV. Acrescentamos à nossa presente declaração, pela nossa autoridade apostólica, que os estados, territórios, campos, cidades e lugares em que esses homens temporariamente viveram ou que tiveram a ocasião de visitar, juntamente com as suas posses ― cidades a possuir catedrais e sedes metropolitanas, mosteiros e outras casas religiosas e lugares sagrados, privilegiados ou não privilegiados ―, todos e cada um são colocados sob o nosso interdito eclesiástico; enquanto durar esse interdito, nenhuma pretensão de indulgência apostólica deve valer para permitir a celebração da missa e dos demais ofícios divinos (com exceção dos casos permitidos pela lei e, também ali, por assim dizer, a portas fechadas e excluídos aqueles sob excomunhão e interdito).Prescrevemos e ordenamos que os homens em questão sejam em toda a parte denunciados publicamente como excomungados, réprobos, condenados, interditados, privados de bens e incapazes de possuí-los. Sejam eles rigorosamente evitados por todos os fiéis cristãos.











V. Queremos tornar conhecido de todos o mesquinho comércio que Martinho, os seus sequazes e os demais rebeldes estabeleceram, pela sua temeridade obstinada e sem vergonha, sobre Deus e sua Igreja. Queremos proteger o rebanho de um animal infeccioso, para que a sua infecção não se espalhe para as ovelhas saudáveis. Por isso, damos o seguinte mandado a todos os patriarcas, arcebispos, bispos, prelados de igrejas patriarcais, metropolitanas, catedrais e colegiadas, e religiosos de todas as ordens ― inclusive as mendicantes ― privilegiadas ou não privilegiadas, onde quer que se encontrem: que, em virtude do seu voto de obediência e sob pena de sentença de excomunhão, se assim for exigido para a execução destes decretos, anunciem publicamente e façam anunciar por meio de outros nas suas igrejas que esse mesmo Martinho e a sua facção são excomungados, réprobos, condenados, hereges, endurecidos, interditados, privados de bens e incapazes de possuí-los, e dessa forma elencados na execução destes decretos. Três dias serão concedidos: pronunciamos advertência canônica e concedemos um dia de pré-aviso sobre a primeira advertência, outro na segunda, mas, no terceiro, execução peremptória e definitiva da nossa ordem. Isso terá lugar no domingo ou em algum outro dia de festa, quando uma grande multidão se reúne para o culto. Seja alçado o estandarte da cruz, soem os sinos, acendam-se as velas e, após algum tempo, sejam apagadas, lançadas ao chão e pisadas, e pedras sejam lançadas três vezes, e observem-se as demais cerimônias de costume. Os fiéis cristãos, todos e cada um, sejam intimados estritamente a evitar esses homens.Quiséramos uma outra vez contrastar o referido Martinho e os demais hereges que mencionamos, e, ainda, os seus adeptos, sequazes e partidários: desde já, mandamos a todo e cada um dos patriarcas, arcebispos e todos os demais prelados, em virtude do seu voto de obediência, que, sendo eles precisamente encarregados de dissipar cismas com a autoridade de São Jerônimo, devem, na atual crise, como lhes obriga o seu ofício, erguer uma muralha de defesa para o seu povo cristão. Estes não devem calar-se, como cães mudos que não podem latir [Isaías 56,10], mas incessantemente clamar e levantar a voz da pregação, fazendo com que seja anunciada a palavra de Deus e a verdade da fé católica contra os artigos condenados e heréticos citados acima.




VI. A todos os reitores de igrejas paroquiais, aos reitores de todas as ordens, mesmo as mendicantes, privilegiadas ou não privilegiadas, em virtude do voto de obediência, designados que são pelo Senhor para ser como as nuvens, que espalham chuvas espirituais sobre o povo de Deus, mandamos, nos mesmos termos, que não tenham medo de dar a maior publicidade à condenação dos artigos acima mencionados, como lhes obriga o seu ofício. Está escrito que o amor perfeito expulsa o medo. Que cada um de vós assuma o encargo desse meritório dever com completa devoção; mostrai-vos tão escrupulosos na sua execução, tão zelosos e solícitos em palavras e atos que, por meio dos vossos trabalhos, com o auxílio da divina graça, venha a esperada colheita e, pela vossa devoção, vós não somente ganheis aquela coroa de glória que é a recompensa devida a todos os que promovem a defesa da fé, mas também obtenhais de Nós e da Santa Sé o elogio irrestrito que a vossa diligência merece.





VII. No entanto, uma vez que seria difícil entregar a presente missiva, com as suas declarações e avisos, a Martinho em pessoa e aos outros declarados excomungados, por causa da força da sua facção, a nossa vontade é que a afixação pública desta missiva nas portas de duas catedrais ― ambas metropolitanas, ou uma catedral e uma metropolitana dentre as igrejas da Alemanha ―, por meio de um mensageiro nosso naqueles lugares, tenha uma força vinculante tal que Martinho e os demais que mencionamos devem mostrar-se condenados em todos os pontos peremptoriamente, como se a missiva tivesse sido levada ao seu conhecimento e apresentada a eles pessoalmente.




VIII. Também seria difícil transmitir esta missiva em cada lugar onde a sua publicação pudesse ser necessária. Daí a nossa vontade e decreto legítimo de que cópias suas, seladas por prelado eclesiástico ou por um dos nossos mensageiros anteriormente referidos, e autenticadas pela mão de notário público, tenham a mesma autoridade da proposição e exibição do próprio original.




IX. Nada obste a nossa vontade em constituições apostólicas, em decretos, na nossa já referida missiva precedente ou em quaisquer outros pronunciamentos em contrário.











X. Ninguém em absoluto pode infringir esta nossa decisão escrita, declaração, preceito, injunção, designação, vontade, decreto ou temerariamente contrariá-los. Se alguém se atrever a tentar tal coisa, saiba que incorrerá na ira de Deus Todo-Poderoso e dos Bem-Aventurados Apóstolos Pedro e Paulo.




Dado em Roma, junto de São Pedro, em 3 de janeiro de 1521, no oitavo ano do nosso pontificado.




PAPA LEÃO X







Extensão da Reforma Protestante na Europa:













Enquanto isso, em meio ao clero saxônio, aconteceram renúncias ao voto de castidade, ao mesmo tempo em que outros tantos atacavam os votos monásticos. Entre outras coisas, muitos realizaram a troca das formas de adoração e terminaram com as missas, assim como a eliminação das imagens nas igrejas e a ab-rogação do celibato. Ao mesmo tempo em que Lutero escrevia "a todos os cristãos para que se resguardem da insurreição e rebelião". Seu casamento com a ex-freira cisterciense Catarina von Bora incentivou o casamento de outros padres e freiras que haviam adotado a Reforma.Com estes e outros atos consumou-se o rompimento definitivo com a Igreja Romana.Em janeiro de 1521 foi realizada a Dieta de Worms, que teve um papel importante na Reforma, pois nela Lutero foi convocado para desmentir as suas teses, no entanto ele defendeu-as e pediu a reforma.











Autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas, substituindo-os por religiosos com formação luterana. Toda essa rebelião ideológica resultou também em rebeliões armadas, com destaque para a Guerra dos camponeses (1524-1525). Esta guerra foi, de muitas maneiras, uma resposta aos discursos de Lutero e de outros reformadores. Revoltas de camponeses já tinham existido em pequena escala em Flandres (1321-1323), na França (1358), na Inglaterra (1381-1388), durante as guerras hussitas do século XV, e muitas outras até o século XVIII. 









Em 1530 foi apresentada na Dieta imperial convocada pelo Imperador Carlos V, realizada em abril desse ano, a Confissão de Augsburgo, escrita por Felipe Melanchton com o apoio da Liga de Esmalcalda.Os representantes católicos na Dieta resolveram preparar uma refutação ao documento luterano em agosto, a Confutatio Pontificia (Confutação), que foi lida na Dieta. O Imperador exigiu que os luteranos admitissem que sua Confissão havia sido refutada. A reação luterana surgiu na forma da Apologia da Confissão de Augsburgo, que estava pronta para ser apresentada em setembro do mesmo ano, mas foi rejeitada pelo Imperador.










A apologia foi publicada por Felipe Melanchton no fim de maio de 1531, tornando-se confissão de fé oficial quando foi assinada, juntamente com a Confissão de Augsburgo, em Esmalcalda, em 1537.Ao mesmo tempo em que ocorria uma reforma em um sentido determinado, alguns grupos protestantes realizaram a chamada Reforma Radical. Queriam uma reforma mais profunda. Foram parte importante dessa reforma radical os Anabatistas, cujas principais características eram a defesa da total separação entre igreja e estado e o "novo batismo" (que em grego é anabaptizo).






João Calvino:





Enquanto na Alemanha a reforma era liderada por Lutero, na França e na Suíça a Reforma teve como líderes João Calvino e Ulrico Zuínglio. João Calvino foi inicialmente um humanista. Foi integrante do clero, todavia não chegou a ser ordenado sacerdote romano. Depois do seu afastamento da Igreja romana, este intelectual começou a ser visto como um representante importante do movimento protestante. Vítima das perseguições aos huguenotes na França, fugiu para Genebra em 1533 onde faleceu em 1564. Genebra tornou-se um centro do protestantismo europeu e João Calvino permanece desde então como uma figura central da história da cidade e da Suíça. Calvino publicou as Institutas da Religião Cristã, que são uma importante referência para o sistema de doutrinas adotado pelas Igrejas Reformadas.Os problemas com os huguenotes somente concluíram quando o Rei Henry IV, um ex-huguenote, emitiu o Édito de Nantes, declarando tolerância religiosa e prometendo um reconhecimento oficial da minoria protestante, mas sob condições muito restritas. O catolicismo romano se manteve como religião oficial estatal e as fortunas dos protestantes franceses diminuíram gradualmente ao longo do próximo século, culminando na Louis XIV do Édito de Fontainebleau, que revogou o Édito de Nantes e fez de Roma a única Igreja legal na França. Em resposta ao Édito de Fontainebleau, Frederick William de Brandemburgo declarou o Édito de Potsdam, dando passagem livre para franceses huguenotes refugiados e status de isenção de impostos a eles durante 10 anos.





Ulrico Zuínglio

 



Foi o líder da reforma suíça e fundador das igrejas reformadas suíças. Zuínglio não deixou igrejas organizadas, mas as suas doutrinas influenciaram as confissões calvinistas. A reforma de Zuínglio foi apoiada pelo magistrado e pela população de Zurique, levando a mudanças significativas na vida civil e em assuntos de estado em Zurique.





No Reino Unido:






O curso da Reforma foi diferente na Inglaterra. Desde muito tempo atrás havia uma forte corrente anticlerical, tendo a Inglaterra já visto o movimento Lollardo, que inspirou os Hussitas na Boémia. No entanto, ao redor de 1520 os lollardos já não eram uma força ativa, ou pelo menos um movimento de massas.




Henrique VIII:





Embora Henrique VIII tivesse defendido a Igreja Romana com o livro Assertio Septem Sacramentorum (Defesa dos Sete Sacramentos), que contrapunha as 95 Teses de Martinho Lutero, Henrique promoveu a Reforma Inglesa para satisfazer as suas necessidades pessois e políticas. Sendo este casado com Catarina de Aragão, que não lhe havia dado filho homem, Henrique solicitou ao Papa Clemente VII a anulação do casamento. Perante a recusa do Papado, Henrique fez-se proclamar, em 1531, protetor da Igreja inglesa. O Ato de Supremacia, votado no Parlamento em novembro de 1534, colocou Henrique e os seus sucessores na liderança da igreja, nascendo assim o Anglicanismo.Os súditos deveriam submeter-se ou então seriam excomungados, perseguidos e executados, tribunais religiosos foram instaurados e católicos foram obrigados à assistir cultos protestantes,muitos importantes opositores foram mortos, tais como Thomas More, o Bispo John Fischer e alguns sacerdotes, frades franciscanos e monges cartuxos. Quando Henrique foi sucedido pelo seu filho Eduardo VI em 1547, os protestantes viram-se em ascensão no governo. Uma reforma mais radical foi imposta diferenciando o anglicanismo ainda mais do catolicismo romano.Seguiu-se uma breve reação romana durante o reinado de Maria I (1553-1558). De início moderada na sua política religiosa, Maria procura a reconciliação com Roma, consagrada em 1554, quando o Parlamento votou o regresso à obediência ao Papa.Um consenso começou a surgir durante o reinado de Elizabeth I. Em 1559, Elizabeth I retornou ao anglicanismo com o restabelecimento do Ato de Supremacia e do Livro de Orações de Eduardo VI. Através da Confissão dos Trinta e Nove Artigos (1563), Elizabeth alcançou um compromisso entre o protestantismo e o catolicismo romano: embora o dogma se aproximasse do calvinismo, só admitindo como sacramentos o Batismo e a Eucaristia, foi mantida a hierarquia episcopal e o fausto das cerimônias religiosas.





John Knox:





A Reforma na Inglaterra procurou preservar o máximo da Tradição Romana (episcopado, liturgia e sacramentos). A Igreja da Inglaterra sempre se viu como a ecclesia anglicanae, ou seja, A Igreja cristã na Inglaterra, e não como uma derivação da Igreja de Roma ou do movimento reformista do século XVI. A Reforma Anglicana buscou ser a "via média" entre Roma e o protestantismo. Em 1561 apareceu uma confissão de fé com uma Exortação à Reforma da Igreja modificando seu sistema de liderança, pelo qual nenhuma igreja deveria exercer qualquer autoridade ou governo sobre outras, e ninguém deveria exercer autoridade na Igreja se isso não lhe fosse conferido por meio de eleição.Esse sistema, considerado "separatista" pela Igreja Anglicana, ficou conhecido como Congregacionalismo.Richard Fytz é considerado o primeiro pastor de uma igreja congregacional, entre os anos de 1567 e 1568, na cidade de Londres. Por volta de 1570 ele publicou um manifesto intitulado As Verdadeiras Marcas da Igreja de Cristo.Em 1580 Robert Browne, um clérigo anglicano que se tornou separatista, junto com o leigo Robert Harrison, organizou em Norwich uma congregação cujo sistema era congregacionalista,sendo um claro exemplo de igreja desse sistema. Na Escócia, John Knox (1505-1572), que tinha estudado com João Calvino em Genebra, levou o Parlamento da Escócia a abraçar a Reforma Protestante em 1560, sendo estabelecido o Presbiterianismo. A primeira Igreja Presbiteriana, a Church of Scotland (ou Kirk), foi fundada como resultado disso.















Nos Países Baixos e na Escandinávia:







A Reforma nos Países Baixos, ao contrário de muitos outros países, não foi iniciado pelos governantes das Dezessete Províncias, mas sim por vários movimentos populares que, por sua vez, foram reforçados com a chegada dos protestantes refugiados de outras partes do continente. Enquanto o movimento Anabatista gozava de popularidade na região nas primeiras décadas da Reforma, o calvinismo, através da Igreja Reformada Holandesa, tornou a fé protestante dominante no país desde a década de 1560 em diante. No início de agosto de 1566, uma multidão de protestantes invadiu a Igreja de Hondschoote na Flandres (atualmente Norte da França) com a finalidade de destruir as imagens católicas,esse incidente provocou outros semelhantes nas províncias do norte e sul, até Beeldenstorm, em que calvinistas invadiram igrejas e outros edifícios católicos para destruir estátuas e imagens de santos em toda a Holanda, pois de acordo com os calvinistas, estas estátuas representavam culto de ídolos.Duras perseguições aos protestantes pelo governo espanhol de Felipe II contribuíram para um desejo de independência nas províncias, o que levou à Guerra dos Oitenta Anos e eventualmente, a separação da zona protestante (atual Holanda, ao norte) da zona católica (atual Bélgica, ao sul).







Erasmo de Roterdão





Teólogo independente,teve grande importância durante a Reforma um teólogo holandês: Erasmo de Roterdã. No auge de sua fama literária, foi inevitavelmente chamado a tomar partido nas discussões sobre a Reforma.Inicialmente, Erasmo se simpatizou com os principais pontos da crítica de Lutero, e ambos demonstraram admiração mútua, porém Erasmo hesitou em apoiar Lutero devido a seu medo de mudanças na doutrina. Em seu Catecismo (intitulado Explicação do Credo Apostólico, de 1533), Erasmo tomou uma posição contrária a Lutero por aceitar o ensinamento da "Sagrada Tradição" não escrita como válida fonte de inspiração, além da Bíblia, por aceitar no cânon bíblico os livros deuterocanônicos e por reconhecer os sete sacramentos. Estas e outras discordâncias, como por exemplo, o tema do Livre arbítrio fizeram com que Lutero e Erasmo se tornassem opositores.













Na Dinamarca, a difusão das idéias de Lutero deveu-se a Hans Tausen:







Em 1536 na Dieta de Copenhaga, o rei Cristiano III aboliu a autoridade dos bispos católicos, tendo sido confiscados os bens das igrejas e dos mosteiros. O rei atribuiu a Johann Bugenhagen, discípulo de Lutero, a responsabilidade de organizar uma Igreja Luterana nacional.A Reforma na Noruega e na Islândia foi uma conseqüência da dominação da Dinamarca sobre estes territórios; assim, logo em 1537 ela foi introduzida na Noruega e entre 1541 e 1550 [55] na Islândia, tendo assumido neste último território características violentas.






Na Suécia, o movimento reformista foi liderado pelos irmãos Olaus Petri e Laurentius Petri:





Teve o apoio do rei Gustavo I Vasa, que rompeu com Roma em 1525, na Dieta de Vasteras. O luteranismo, então, penetrou neste país estabelecendo-se em 1527.Em 1593, a Igreja sueca adotou a Confissão de Augsburgo. Na Finlândia, as igrejas faziam parte da Igreja sueca até o início do século XIX, quando foi formada uma igreja nacional independente, a Igreja Evangélica Luterana da Finlândia.






Em outras partes da Europa:







Na Hungria, a disseminação do protestantismo foi auxiliada pela minoria étnica alemã, que podia traduzir os escritos de Lutero. Enquanto o Luteranismo ganhou uma posição entre a população de língua alemã, o Calvinismo se tornou amplamente popular entre a etnia húngara. Provavelmente, os protestantes chegaram a ser maioria na Hungria até o final do século XVI, mas os esforços da Contra-Reforma no século XVII levaram uma maioria do reino de volta ao catolicismo romano. Fortemente perseguida, a Reforma praticamente não penetrou em Portugal e Espanha. Ainda assim, uma missão francesa enviada por João Calvino se estabeleceu em 1557 numa das ilhas da Baía de Guanabara, localizada no Brasil, então colônia de Portugal. Ainda que tenha durado pouco tempo, deixou como herança a Confissão de Fé da Guanabara. Por volta de 1630, durante o domínio holandês em Pernambuco, a Igreja Cristã Reformada (Igreja Protestante na Holanda) instalou-se no Brasil. Tinha ao conde Maurício de Nassau como seu membro mais ilustre. Esse período teve o Massacre de Cunhaú e Urusassu no Rio Grande do Norte e se encerrou com a guerra de Restauração portuguesa. 














Na Espanha, as ideias reformadas influíram em dois monges católicos: Casiodoro de Reina, que fez a primeira tradução da Bíblia para o idioma espanhol, e Cipriano de Valera, que fez sua revisão,originando a conhecida como Biblia Reina-Valera.







Consequências da reforma de Lutero

















A Contrarreforma católica







Uma vez que a Reforma Protestante desconsiderou e combateu diversas doutrinas e dogmas católicos, e provocou as maiores divisões no cristianismo, a Igreja Católica Romana convocou o Concílio de Trento (1545-1563),que resultou no início da Contrarreforma ou Reforma Católica, na qual os Jesuítas tiveram um papel importante. A Santa Inquisição (que já existia), e a censura exercida pela Igreja Romana foram igualmente determinantes para evitar que as ideias reformadoras encontrassem divulgação em Portugal, Espanha ou Itália, países católicos. As igrejas protestantes por sua vez, ao mesmo tempo em que propagavam a bíblia e suas idéias graças a invenção da máquina tipográfica de Johannes Gutenberg, também tornaram proibidos uma série de livros católicos e outros que contrariavam suas doutrinas.















Edward Macnall Burns observou que "do câncer maligno da intolerância", "não escaparam católicos nem protestantes".O biógrafo de João Calvino, o francês Bernard Cottret, escreveu: "Com o Concílio de Trento (1545-156), trata-se da racionalização e reforma da vida do clero.Segundo Bernard Cottret, o protestantismo em toda a sua diversidade de denominações e doutrinas, aparece-nos centrado na teologia da salvação. Paro o protestantismo a salvação é algo de individual, diz mais respeito ao indivíduo do que à comunidade, diferente da pregação Católica Romana  que defende a salvação não pela Igreja, mas pela intermediação do Corpo de Cristo que é a própria Igreja, coluna e sustentáculo da verdade (I Tim 3,15), portanto Universal (Católica), que pede-nos conforme orientação de Cristo a obediência:

 


Quem vos ouve, a mim ouve, e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita , rejeita aquele que me enviou” (Lucas 10,16).









"Ele deseja que TODOS  os homens sejam salvos"  (1 Timóteo 2,4).



"Ele retarda tanto a volta de Cristo por paciência, não querendo que nenhum pereça, senão que TODOS cheguem ao arrependimento" .(2 Pedro 3,9).



"Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa." (Atos 16,31)













Seguiram-se uma série de importantes acontecimentos e conflitos entre as duas religiões, como o Massacre da noite de São Bartolomeu, ocorrido como parte das Guerras Francesas, organizada pela casa real francesa contra os calvinistas franceses (huguenotes), em 24 de Agosto de 1572 e duraram vários meses, inicialmente em Paris e depois em outras cidades francesas. Nos países protestantes por sua vez, foi feita a expulsão e o massacre de sacerdotes católicos, bem como a matança em massa  pelos próprios protestantes de aproximadamente 30.000 anabatistas, desde o seu surgimento em 1535, até os próximos dez anos posteriores. Na Inglaterra por sua vez, católicos foram executados em massa, tribunais religiosos foram instaurados e muitos foram obrigados à assistir cultos protestantes, forçando assim sua conversão ao protestantismo mediante o terror. Um dos pontos de destaque da reforma é o fato de ela ter possibilitado um maior acesso à Bíblia, graças às traduções feitas por vários reformadores (entre eles o próprio Lutero) a partir do latim para as línguas nacionais. Apesar de serem inverídicas as afirmações de que a Igreja Católica proibia a leitura da bíblia e as traduções em língua Vernácula, pois foi a própria Igreja Católica a fazer estas primeiras traduções em língua Vernácula. O que a Igreja proibia era a livre interpretação, baseando-se na autoridade da própria escritura que afirma: “Nenhuma profecia da Escritura procede de qualquer interpretação particular.” (2 Pedro 1,20). Tal liberdade de interpretação fez com que fossem criados diversos grupos independentes, conhecidos como denominações. Nas primeiras décadas após a Reforma Protestante, surgiram diversos grupos, destacando o Luteranismo e as Igrejas Reformadas ou calvinistas (Presbiterianismo e Congregacionalismo). Nos séculos seguintes, surgiram outras denominações com destaque para os Batistas e os Metodistas.






Fonte: Wikipedia.org













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21 de maio de 2013 às 13:13

Em primeiro lugar gosto do site e de seu autor. Sou cristão "protestante" por convicção bíblica. Amo vocês católicos, mas pelo amor de Deus vamos reciclar essas doutrinas (dogmas) que contrariam a Palavra de Deus. Falam de "tradição", mas que tradições que não se encontra na Bíblia! Exemplo: "Mãe de Deus", Deus é o Criador; "Nossas senhoras"; só um Senhor e Mediador entre Deus e os homens Jesus Cristo;"Batismo de crianças" - "Quem CRER primeiro e FOR Batizado sera salvo Mc. 16:16, 17. Purgatório" este lugar Jesus chamou de inferno "Sacramento da da comunhão (Santa Ceia só com hóstia, sem o vinho para os fiés) Jesus e os Apóstolos ensinaram "comer o pão e tomar o cálice: I COR. 11:23. O Catolicismo ainda precisa de mais reforma ainda. Dogmas fora da Biblia é PAGANISMO ROMANO!!!

21 de maio de 2013 às 15:36

Prezado Benny,

Obrigado pelo gosto e elogios ao nosso trabalho.

Nossa Senhora (seja Aparecida, das Graças, do Perpétuo Socorro, etc...) é um título e pronome de tratamento respeitoso que a Igreja atribuiu pela tradição popular desde os primeiros séculos do Cristianismo, não dogmaticamente à Maria, mas apenas por respeito, que é uma só e a mesma mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo (Conf. Lucas 1,42).

Portanto, tudo isto são meras representações da mesma Virgem Maria, que para nós, católicos, é Santíssima, pois ela foi preservada pela graça de Deus do pecado em virtude de sua missão: “Gerar aquele que não tinha pecado”, pois o impuro não pode jamais gerar o Puro( Livro de Jó14,4).

O que quer dizer isso?


1)- Maria foi o Tabernáculo da Nova e Eterna Aliança, foi cheia da Graça Divina e cheia do Espírito Santo; ela abrigou o próprio Deus Salvador em seu ventre, por nove meses! Depois que Ele nasceu, em forma de uma frágil criança, ela cuidou dele, o alimentou e protegeu, até que chegasse a idade adulta. Impossível imaginar o tamanho da Graça que havia e há sobre ela!


2)- A pedido dela, Jesus, que é Deus Todo Poderoso, Princípio e Fim de todas as coisas, adiantou a sua hora nas bodas de Caná (Jo 2, 1-12).

3)- Quando a situação ficou feia e os discípulos fugiram, tentando salvar suas vidas, foi ela quem permaneceu até o fim, aos pés da cruz. No Dia de Pentecostes ela também estava lá.


4)- Então, se a Arca da Antiga Aliança era tão sagrada que não podia sequer ser tocada, pois abrigava o Poder de Deus (1 Cr 13, 10-12), imagine então a Virgem Maria, que gerou segundo a carne o Senhor Jesus Cristo, o próprio Deus feito homem, em seu corpo? Quão santificada e sagrada teria que ser esta mulher, destinada a ser mãe de Deus, considerada por Ele como digna de ser sua mãe?

Continua...

21 de maio de 2013 às 15:37

Continuando caro Benny,

5)- Os Apóstolos, tão lembrados e homenageados pelos "evangélicos", viveram com Cristo por três anos. Maria conviveu com Ele pelos trinta e três anos em que esteve no mundo, e mais os nove meses em que viveu no seu ventre, humanamente falando, totalmente dependente dela! Ninguém, absolutamente ninguém conheceu Jesus Cristo melhor do que ela! Já parou para pensar que o Sangue de Jesus, que salva do pecado, é o mesmo sangue que circulava nas veias de Maria? Já parou para pensar que a carne de Jesus Cristo é a mesma carne de Maria? Sim, pois Jesus, segundo a carne, foi gerado em Maria, e por meio dela veio ao mundo. É neste sentido que Maria é mediadora de todas as graças: se todas as graças fluem de Cristo, e Cristo veio ao mundo por Maria, ela é mediadora das graças divinas para nós, não pelo poder ou vontade dela própria, mas pelo Poder e Vontade de Deus!


5)- Já parou para pensar que ela, cheia do Espírito Santo, profetizou de que todas as gerações a proclamariam Bem-aventurada (Lucas 1, 48), e que a única Igreja que cumpre essa profecia bíblica é a Igreja Católica? Sim, pois as "igrejas" evangélicas a chamam de "mulher como outra qualquer"... Pense nisso!


6)- As imagens católicas têm sempre a função de homenagear ao Criador, seja diretamente, seja por suas obras ou por suas criaturas, mesmo no caso de uma criatura tão especial quanto Maria Santíssima. A Igreja não ensina, e jamais ensinou ninguém a "adorar" Maria ou suas imagens. A Igreja ensina e sempre ensinou que devemos adorar somente ao Criador, nosso Deus. O que horamos e veneramos nos santos e em suas imagens é exatamente a Glória e o Poder do Altíssimo, nada além e nem aquém disso.


CONCLUSÃO:
Esta é a doutrina católica verdadeira. Quem não é católico não é obrigado a aceitar,mas na mesma medida ninguém tem o direito de propagar mentiras sobre ela, e muito menos afirmar coisas que não são verdadeiras. Conheço protestantes históricos (luteranos,Anglicanos, Batistas, Metodistas e Presbiterianos) de outros países que ficam indignados com essa postura de certos "pastores" aqui no Brasil, de caluniar a Igreja Católica abertamente e sem nenhum conhecimento de causa.

Por fim é sempre bom lembrar: Uma Igreja que não cabe Maria, a “MÃE DO MEU SENHOR” (Lucas 1,43) - Também não cabe um verdadeiro Cristão.

Com relação a estes outros temas que vc questiona, já tem matérias internas no blog que vão esclarecer-lhe com toda fundamentação bíblica. Busque neste link:

http://berakash.blogspot.com.br/search/label/Protestantismo


Deixamos um abraço fraterno em Cristo, na esperança de termos contribuído para dirimir as suas dúvidas.

25 de março de 2014 às 21:45

Gostaria de dizer numa boa aos protestantes; eu amo voces todos do fundo do coração, mas a mesmo assim, a mesma liberdade que voces tem para expressar o presbiterianismo, deixe -nos apresenta o nosso catolicismo de nossa maneira, aliás, somos católicos e voce protestantes, então cuide de suas leis e nos cuidamos da verdadeira igreja de cristo.

19 de agosto de 2014 às 19:06

Gostaria de saber quais foram as causas sociais para a Reforma Protestante.
Se for possível, tem como me explicar? Eu preciso urgentemente por que minha prova de História está por vir e eu não entendi direito quais foram as causas sociais.
Por favor!
Obrigada.

20 de agosto de 2014 às 15:10

Prezada Gabi Marques


A Reforma protestante foi iniciada por Martinho Lutero, embora tenha sido motivada primeiramente por razões religiosas,também foi impulsionada por razões políticas e sociais os conflitos políticos entre autoridades da Igreja Romana e governantes das monarquias européias, tais governantes desejavam para si o poder espiritual e ideológico da Igreja e do Papa,muitas vezes para assegurar o direito divino dos reis.


Práticas como a usura eram condenadas pela ética católica romana, assim a burguesia capitalista que desejava altos lucros econômicos sentiria-se mais "confortável" se pudesse seguir uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista, necessidade que foi atendida pela ética protestante e conceito de Lutero de que a fé sem as obras justifica (Sola fide).


Algumas causas econômicas para a aceitação da Reforma foram o desejo da nobreza e dos príncipes de se apossar das riquezas da igreja romana e de ver-se livre da tributação papal que, apesar de defender a simplicidade, era a instituição mais rica do mundo,não por falcatruas, mas por doações de nobres,aristocratas, senhores feudais e até imperadores, quando se convertiam a Cristo.

Também na Alemanha, a pequena nobreza estava ameaçada de extinção em vista do colapso da economia senhorial. Muitos desses pequenos nobres desejavam às terras da igreja. Somente com a Reforma, estas classes puderam expropriar as terras da Igreja Católica.


Durante a Reforma na Alemanha, autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas, substituindo-os por religiosos com formação luterana.

Lutero era radicalmente contra a revolta camponesa iniciada em 1524 pelos anabatistas liderados por Thomas Münzer,que provocou a Guerra dos Camponeses. Münzer comandou massas camponesas contra a nobreza imperial, pois propunha uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres e sem propriedade privada.

Lutero por sua vez defendia que a existência de "senhores e servos" era vontade divina,motivo pelo qual eles romperam.Lutero escreveu posteriormente: "Contras as hordas de camponeses (...), quem puder que bata, mate ou fira, secreta ou abertamente, relembrando que não há nada mais peçonhento, prejudicial e demoníaco que um rebelde".


Esperando tê-la ajudado, conte sempre conosco!!!


Shalom !!!

12 de setembro de 2014 às 20:49

Encontrei este site buscando saber a diferença entre a igreja latina e a grega e eis que me deparo com a defesa mais bela de nossa Mãe, Maria Santíssima. Certa vez falei para Jesus: Senhor, se for correto ter devoção por Tua Mãe, coloca em meu coração. E Jesus colocou não a devoção que eu havia pedido, mas amor verdadeiro de uma filha para com sua mãe. Meu esposo criado no seio protestante, hoje é grande devoto de Maria, pois ele sempre recorre a Ela, pedindo sua intercessão. Ele fica impressionado como ela lhe responde.
Como um Cristão pode dizer: Jesus, sede bem vindo em minha casa, mas Tua mãe não entra!
Salve Maria!!!

2 de novembro de 2015 às 00:36

A verdade é que Lutero se revoltou foi com a venda de indulgências praticada na época para construção da catedral do vaticano, e que dizia que com o dinheiro pago sairia uma alma do purgatório; foi ou não foi? afinal purgatório existe ou não existe?

2 de novembro de 2015 às 19:19

Prezado Protestante Papagaio de pastor e mal informado,

Lutero nunca foi contra as indulgências, por que os protestantes escondem isto ?


Nas suas famosas 95 teses, ele é em flexível com relação às indulgências, ele apenas repudia que só as indulgências podem ser condições de salvação, tese que a Igreja Catolica hoje aceita perfeitamente.

Na sua tese 42 ele diz: "Os Cristãos devem ser ensinados que o Papa não tem a intenção de que a compra de indulgências seja comparada, de qualquer forma que seja com as obras de misericórdia."

Na tese 48 ele escreve:" Deve-se ensinar aos Cristãos que o Papa, ao conceder indulgências, necessita e, portanto, deseja as suas devotas orações em seu favor, mais do que o dinheiro que lhe apresentam."

Na 49 : "Deve-se ensinar aos Cristãos que as indulgências do Papa são úteis se eles não depositarem sua confiança nelas; mas [são] completamente nocivas se através delas eles perderem o temor de Deus."

Na 50: "Deve-se ensinar aos Cristãos que se o Papa soubesse das extorsões dos pregadores de indulgências, ele preferiria que a Basílica de São Pedro fosse reduzida a cinzas, a ser ela edificada com a pele, a carne e os ossos das suas ovelhas."

Na 64 :" Por outro lado, o tesouro das indulgências é naturalmente mais aceitável, porque faz os últimos serem os primeiros."


A venda das indulgências foi ora de um Dominicano Tetzel, exclusivamente na Alemanha, ele era um frade dominicano que não honrava seu voto de pobreza e SEM o conhecimento do papa Leão X, um dos piores papas, diga-se de passagem, sem o conhecimento deste terrível papa, ele , Tetzel vendia e ficava com o dinheiro das indulgências.

Até hoje a Igreja distribui indulgências DESDE QUE o fiel faça alguma obra de misericórdia para recebê-la, como visitar e ajudar enfermos, contribuir para obras de misericórdia, visitar o Santíssimo, visitar algum santuário católico em peregrinação, etc.

Fazem proselitismo em cima de mentiras? (Sabe o que é proselitismo ?...duvido...)


Continua...

2 de novembro de 2015 às 19:22

Com relação ao purgatório que seu pastor jamais vai lhe esclarecer:

É preciso entender que o Purgatório é unicamente para expiação das penas (Consequencias do pecado) , pois a Culpa foi perdoada na Cruz. Quem está no purgatório já está com a SALVAÇÃO GARANTIDA .


Purgatório não é segunda Chance e nem substitue o sacrifício de Cristo. Condenados não vão para o purgatório, mas para o inferno, e para i inferno só vai quem quer, ouseja, QUEM LIVREMENTE ODEIA DEUS E NÃO QUER PASSAR A ETERNIDADE EM SUA PRESENÇA – Já imaginou castigo pior ? Uma pessoa conviver eternamente com outra que odeia ? Neste caso Deus mostra-se justo não acham ?


Ora a dedução é simples: Se alguém mata alguém e se arrepende e pede perdão a Deus, Deus o perdoa, mas não o livra das penas que tem que pagar preso, cumprindo sua pena. E está escreito: “NÃO SAIRÁS DE LÁ, ENQUANTO NÃO PAGARES ATÉ O ÚLTIMO CENTAVO " (Mt 5,25-26) – Negar a pena, seria cometer uma injustiça, que de nada serviria.

Portanto, quer queiramos ou não o PURGATÓRIO É REAL.

LUTERO TINHA CERTEZA DA EXISTÊNCIA DO PURGATÓRIO e defendeu sua existência nas teses de Nº 16 à 19: FONTE: http://www.luteranos.com.br/lutero/95_teses.html

16 Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
17 Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.
18 Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
19 Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.
*Conforme a Santa Doutrina Católica, baseada nas escrituras e tradição dos primeiros Cristãos, o Purgatório é somente para as PENAS, pois a CULPA foi perdoada e apagada pelo sacrifício de Cristo na cruz por nós.

*Se não existissem as penas não sofreríamos as conseqüências do PECADO ORIGINAL E PESSOAL mesmo perdoados em nossas vidas.

A DOUTRINA SOBRE O PURGATÓRIO É BÍBLICA:
A oração pode ajudar: 2Mc 12,45.
A purificação é necessária para adentrar ao céu: Hb 12,14; Ap 21,27.
Agonia temporária: 1Cor 3,15; Mt 5,25-26.
Cristo pregou para seres espirituais: 1Pd 3,19.
É um estado intermediário de purificação: Mt 5,26; Lc 12,58-59.
É uma realidade entre o céu e a terra: Mt 18,23-25; Lc 23,42; 2Cor 5,10; Fl 2,10; Ap 5,2-3.23.
Graus de expiação dos pecados: Lc 12,47-48.
Alguns pecados são perdoados e outros não serão perdoados nem aqui nem no mundo vindouro: Mt 12,32.
Nada de impuro pode entrar no céu: Ap 21,27.
Sacrifício para os mortos: 2Mc 12,43-46.
Salvação, mas como pelo fogo: 1Cor 3,15.
Sofrimento extra: 2Sm 12,14; Cl 1,24.

A próxima por favor!!!

Shalom !!!

12 de dezembro de 2015 às 07:18

Respondendo a Gabi Marques 19 de agosto de 2014 19:06

A burguesia usurária (usura que tanto Bíblia quanto Igreja condenam) é que se revoltou contra as monarquias, suscitando revoluções (como a sanguinária Revolução Francesa). Vide que os calvinistas viam a riqueza como sinal de predestinação, o que fez que explodisse a usura. Sobre a ''reforma'': ''A reforma introduzida por Lutero foi, antes de tudo, uma obra política, uma revolta suscitada por fatores econômicos. O que os príncipes desejavam era apoderar dos bens eclesiásticos e exercer uma autoridade absoluta, religiosa e política, em seus estados. (Grisar, II. 282-346 e Paquier Kol 1177).

Paz e Bem.

19 de março de 2016 às 22:13

Bendita seja a SANTA IGREJA APOSTÓLICA de onde os Santos Apóstolos pregaram por muitos anos a Santa Doutrina do Senhor Jesus, e a Adoração a Santíssima Virgem Maria em Espírito e Verdade, nunca se apagará da Santa Doutrina.
Não sou católico, mas tenho um profundo amor e respeito pela Mãe do Salvador, nossa mãe também.
Parabéns pelos esclarecimentos
Obrigado

21 de março de 2016 às 14:01

Prezado Geografia Marte,

Não sei de onde você tirou este ensino de ADORAÇÃO A MARIA, pois do sagrado magistério da Igreja é que com certeza não foi, pois conforme o nosso catecismo baseado nas escrituras sagradas, só podemos adorar a Deus.Veja o que diz o CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA SOBRE ESTE TEMA:

§2096 A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Dono de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. "Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestarás culto" (Lc 4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio (6,13).


§2628 A adoração é a primeira atitude do homem que se reconhece criatura diante de seu Criador. Exalta a grandeza do Senhor que nos fez e a onipotência do Salvador que nos liberta do mal. É prosternação do Espírito diante do "Rei da glória" e o silêncio respeitoso diante do Deus "sempre maior". A adoração do Deus três vezes santo e sumamente amável nos enche de humildade e dá garantia a nossas súplicas.

Veneração dos santos e da Virgem Maria mãe de Jesus:

CIC §1090... QUE PARTICIPA DA LITURGIA CELESTE... "Na liturgia terrestre, antegozando participamos (já) da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, na qualidade de peregrinos, caminhamos. Lá, Cristo está sentado à direita de Deus, ministro do santuário e do tabernáculo verdadeiro; com toda a milícia do exército celestial cantamos um hino de glória ao Senhor e, venerando a memória dos santos, esperamos fazer parte da sociedade deles; suspiramos pelo Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, até que ele, nossa vida, se manifeste e nós apareçamos com ele na glória."

Arte sacra e adoração :


§2502 A arte sacra é verdadeira e bela quando corresponde, por sua forma, à sua vocação própria: evocar e glorificar, na fé e na adoração, o Mistério transcendente de Deus, beleza excelsa invisível de verdade e amor, revelada em Cristo, "resplendor de sua glória, expressão de seu Ser" (Hb 1,3), em quem "habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Cl 2,9), beleza espiritual refletida na Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, nos anjos santos. A arte sacra verdadeira leva o homem à adoração, à oração e ao amor de Deus Criador e Salvador, Santo e Santificador.

Cuidado, pois: Católico ignorante, futuro protestante.

Shalom !!!

29 de março de 2016 às 10:08

A verdade é que não existe Reforma Protestante, mas uma verdadeira Deforma Protestante. Quem faz reforma numa casa, não sai da casa para ficar falando dela e se opondo ou mesmo odiando-a. Se alguém fez reforma foi São Francisco de Assis com sua humildade e fidelidade à Santa Mãe Igreja. Lutero deformou, deturpou e denegriu a imagem da Igreja de Cristo.

30 de maio de 2016 às 19:19

Responda-me uma coisa. Quais foram as transformações econômicas, políticas,culturais e religiosas que ocorreram nessa reforma?

2 de junho de 2016 às 08:35

Prezada Mariane Pessoa

A deforma protestante rompeu a unidade do Cristianismo centrado pela Igreja de Roma. Esse movimento é parte das grandes transformações econômicas, sociais, culturais e políticas ocorridas na Europa nos séculos XV e XVI, que enfraqueceram a Igreja permitindo o surgimento de heresias religiosas de caráter Protestantes. A Igreja estava em crise, a burguesia crescia em importância, o nacionalismo desenvolvia-se nos Estados modernos e o Renascimento Cultural despertava na sociedade a liberdade de Crítica. O aumento populacional somado às transformações que vêm junto com esse aumento acarreta em um baque entre a Igreja e essas transformações. Os intelectuais das cidades pensam hipóteses, passam a ter idéias, problemas que antes não existiam. O termo “Igreja Católica” é posterior ao Concílio de Trento, uma forma de diferenciação perante os protestantes. Antes só existia uma só Cristandade.


A Reforma Protestante foi um movimento de caráter religioso que marcou a passagem do mundo medieval para o moderno. Entre um dos fatores de grande relevância que assinalaram esse período de transformações podemos destacar o novo contexto econômico do período. No ambiente das cidades, os comerciantes burgueses eram malvistos pela Igreja. Segundo os clérigos, a prática da usura (empréstimo de dinheiro a juro) feria o sagrado controle que Deus tinha sobre o tempo.


Com a Reforma Protestante, ocorrida na Europa no século XVI, houve modificação de conceitos, valores, visões de mundo e um dos aspectos dessa mudança foi com relação à educação.Durante a Idade Média, o saber oficial consistia na doutrina cristã e culminava na teologia, a mãe UNIVERSAL de todas as ciências. A “ciência”, sendo vista como um dom de Deus controlada pelo clero, para evitar os desvios doutrinários.


A própria Igreja, pioneira no ensino Universitário chegara a abrir escolas episcopais para leigos, mas, em suma, havia de certa forma um monopólio eclesiástico da instrução. A sociedade de então, na qual a Igreja Católica tinha a hegemonia, estava sofrendo abalos em seus fundamentos políticos e morais, já que passava por transformações econômicas e culturais, impulsionadas pelo advento do capitalismo e pelas exigências da burguesia comercial, dos intelectuais humanistas, das camadas populares, enfim, dos setores que se envolviam mais diretamente nessas transformações.


Continua...

2 de junho de 2016 às 08:35

A experiência nos mostra que as mudanças culturais e morais são, em grande parte, reflexo das transformações econômicas. E são essas mudanças econômicas que vão dar origem à burguesia e ao capitalismo e que, no plano religioso, vão exigir uma nova ética, abrindo espaço para a Reforma. Essas transformações, aos poucos, introduziram um novo modo de produção que, antes artesanal e voltado predominantemente para a subsistência, passou a ser cada vez mais voltado à produção de excedentes destinados ao comércio, visando ao lucro e à acumulação. Isso gerou também uma sensação de mobilidade social que antes, pela forma como se estruturava a sociedade feudal, não era fácil mudar o padrão de mobilidade social, pois os que possuíam a terra, que eram a nobreza e o clero possuíam também os servos (não escravos) que trabalhavam em seus domínios em troca de sustento e proteção. Com essa nova camada de comerciantes surgindo, através dessa nova forma de produção, o dinheiro ganhou lugar de destaque na economia e o trabalho passou a ser visto como meio de mobilidade social, inclusive pelas camadas populares. O contexto europeu do século XV, as transformações na base econômica da sociedade e a implantação do capitalismo fizeram com que surgissem mudanças também nas demais instâncias da sociedade. Impôs-se a necessidade de uma nova formação para o homem, que atendesse às demandas desse novo contexto. Demandas estas que determinaram transformações na cultura como um todo: nas formas de relação entre os homens, nas crenças, nos valores, nos costumes, enfim, na visão de mundo hegemônica. A religião e a educação infelizmente não foram exceções.


Agora para finalizar, a verdade seja dita: a malfadada Reforma Protestante na realidade não passou de uma deformação da doutrina de Cristo e de sua Igreja. Ora, quem faz uma reforma em sua casa, não sai da casa para ficar falando mal dela, atirando-lhe pedras, renunciando-a, opondo-se e até mesmo odiando-a. Se alguém realmente fez uma reforma na Igreja, esta pessoa foi São Francisco de Assis com sua humildade e fidelidade à Santa Mãe Igreja, reformou-a não com palavras, mas com seu testemunho. Lutero em seu orgulho e egoísmo apenas deformou, deturpou e denegriu a imagem da verdadeira Igreja de Cristo, levando a esta atual pulverizações de seitas contraditórias entre si.


Esperando tê-la ajudado,


Shalom !!!

20 de junho de 2016 às 13:04

Creio na igreja Católica Apostólica mas não necessariamente romana, creio na igreja católica apostólica espiritual. Para mim a igreja de Roma é uma instituição humana como todas as outras, e se esse sistema político mundial é o governo da besta, logo todas as igrejas seja a católica ou protestante existe por uma concessão dada por este sistema espiritual maligno anti-cristão que estamos inseridos, essa confusão divisória cristã só irá acabar quando a prostituta que está montada numa besta de sete cabeças e dez chifres for lançada por terra e ser pisada pela própria besta. Essa prostituta são todas as igrejas institucionalizadas e que existem como concessão do estado político mundial, tanto a igreja católica romana como protestante, todas igualmente, estão montadas na besta e não refletem a glória da verdeira igreja espiritual, a noiva de Cristo, noiva essa representada em seu conjunto por todos nós cristãos que em nossa individualidade buscamos a Deus em Cristo, e juntos sem essas divisões nos tornamos um em Cristo, o corpo verdadeiro de Jesus.

A verdadeira, Santa:SEPARADA Igreja: CHAMADOS PRA FORA, Católica: UNIVERSAL Apostólica: QUE VEIO DOS APÓSTOLOS Cristã: DE CRISTO, O UNGIDO, é espiritual.

Irmãos faço parte de uma igreja institucionalizada como vocês, e não vou ficar defendendo minha igreja como sendo a certa, por que sei que nem eu tenho igreja e nem a que faço parte é certa, e tão pouco vejo perfeição na igreja de vocês, "em parte conhecemos e em parte profetizamos", cada um tem uma parte da verdade, mais não toda, o que falo em poucas palavras, são palavras proféticas, a reforma protestante, foi um acontecimento ocorrido há 500 anos, mais quero lembrar-lhes que a história ainda não terminou, em breve seremos todos perseguidos, e é nessa perseguição que seremos um só corpo,com um só Deus, um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Espírito. Sem mais delongas um abraço a todos.

20 de junho de 2016 às 13:41

Prezado Luiz Junior da igreja institucionalizada de Lutero

QUAL A VERDADEIRA IGREJA “VISÍVEL” QUE CRISTO NOS DEIXOU ?

Apresento cinco Critérios bíblicos para você confirmar:


1. Possui unidade: Consenso de doutrina e crença (Atos 2:46; Efésios 4:3 e 13)

2. É universal (CATÓLICA): Prega o evangelho no mundo todo (Hebreus 12:23; Apocalipse 14:6; Marcos 16:15)

3. Está de acordo com a doutrina dos apóstolos: Apostolicidade (Atos 2:42) – (Pergunta que não cala: Teologia da Prosperidade,campannhas, votos e desafios é bíblico ? e faz parte do ensino dos apóstolos ?).

4. NÃO É POPULAR NEM DEMOCRÁTICA – VAI CONTRA O PESAMENTO DO MUNDO : Contra o aborto, contra a homosexualidade,a favor da família e bons constumes (Apocalipse 12:17; Romanos 9:27; Lucas 12:32)


5. Ensina a salvação pela fé em Jesus Cristo, acompanhada da BOAS OBRAS: Mateus 25,35

Analise e veja em qual Igreja você encontrará estes 5 pontos em um só lugar ?

Observação final: Não fiquem espantados com a saída de falsos católicos e a diminuição dos fieis e verdadeiros católicos por alguns motivos BÍBLICOS:

a) Quando Jesus vier buscar a sua igreja ele não irá levar a maioria, pois será salvo apenas um resto como está profetizado em Romanos 9,27.


b) 1Jo 2,19 - "Eles Saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos; pois, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco. Mas, [saíram] para que se mostrasse que nem todos são dos nossos, nem do número dos eleitos.

c) - “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e a Mamon...”


d)- PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: Por que os protestantes e suas lideranças pulam essa parte do Evangelho ? - Nunca os vi comentarem sobre esse trecho do Evangelho - Devem sentir-se constrangidos em ter de enfrentar a esta verdade dita pelo Cristo, contradizendo suas pregações de bençolatria , dizimolatria , sucessolatria e seus altos padrões de vida a custo dos ignorantes.


Shalom !!!

24 de agosto de 2016 às 13:12

Boa tarde,Shalon.
Estive lendo todos os comentários achei interessantíssimo o seu posicionamento diante das questões levantadas, sou uma principiante, não entendo quase nada, na verdade é nada. Mas me despertou uma curiosidade quero muito saber e entender de forma breve se houve com a reforma religiosa benefícios e malefícios e quais são eles e por que?

24 de agosto de 2016 às 14:43

Prezada Maria Aparecida,

Para quem acha que Lutero foi um herói, basta ler a sentenças que este herege escreveu e tornou público em seu famoso livro “Conversas à Mesa (Tische Redden)”, onde chamava Cristo de bêbado e adúltero, entre outros absurdos como: “Crer no Sr Jesus e podes pecar a vontade, pois uma vez salvo, salvo para sempre....”

Lutero e o protestantismo com sua DEFORMA PROTESTANTE, só trouxeram mal à Cristandade: Divisão e ódio entre os Cristãos, ódio aos santos, ódio ao papa e ódio a Maria a mãe de Deus. Quer que eu elogie e considere isto como benefícios? Sinceramente não vejo nenhum benefício trago por este sujeito arrogante, prepotente e que apenas quis ter seus 5 minutos de glória, pensando mais em seu próprio bem que no bem da Igreja.

O livre exame da Bíblia, pregado por Lutero contra o Papado, desencadeou uma avalanche de interpretações que fragmentaram o protestantismo em mil grupos diversos, cada um dos quais dizendo-se a igreja dos eleitos.Diante dessa confusão doutrinária, duas atitudes eram possíveis. Uma postura intransigente de uma seita contra todas as outras, o que contradizia o princípio fundamental da Reforma, ou uma defesa da tolerância completa, que levava a longo termo o ceticismo.


"A tolerância religiosa é o pior de todos os males, pensava Thomas Edwards em 1646. Começará trazendo o ceticismo em matéria doutrinária e a falta de vergonha na conduta da vida, para depois chegar ao ateísmo. Se for adotada a tolerância, nem toda a pregação do mundo, impedirá a propagação das heresias" (Christopher Hill – op. cit., p. 109).



O princípio, ainda que enunciado por um sectário, nem por isso é menos exato. Estamos em posição de compreendê-lo bem, tendo sob os olhos o que vem acontecendo no mundo com a Multiplicaram-se as seitas, cresceram às apostasias, os vícios inundaram a Terra. A fé foi substituída pelo sectarismo e, afinal, pelo ceticismo.Com efeito, o ceticismo é o termo lógico da negação da existência de uma só religião é necessária e verdadeira.Essa marcha da fanática adesão a um princípio falso – o livre exame – até o ceticismo, se verificou também com relação à Bíblia.De fato, a Reforma proclamou a Bíblia como a única fonte de revelação, mas deixou a todo fiel o direito de interpretá-la como quisesse. Como resultado, passou-se rapidamente de uma bibliolatria à negação da Bíblia, chegando-se a chamá-la de livro contraditório, responsável por todos os males religiosos, políticos e sociais do mundo.


Continua...

24 de agosto de 2016 às 14:43

"Os protestantes haviam pensado que tudo seria harmônico entre eles. Desde que se afastassem das tradições da Igreja em favor do texto da Bíblia; porém, junto ao clero reformado a Bíblia agrava, em vez de atenuar, os conflitos. ‘Mentes tenebrosas que mergulham nas Escrituras delas extraem mentiras suficientes para incendiar países inteiros.”

É claro que a marcha para o ceticismo foi acompanhada pela queda nos piores vícios. Aqueles que se julgavam os eleitos e predestinados ao céu, acreditavam que haviam sido reconduzidos ao estado de inocência de Adão antes da queda. Para eles nada era pecado e nada poderia fazer com que perdessem o céu a que Deus os predestinara. Os protestantes quakers aboliram, a cerimônia sacramental do matrimônio, substituindo-a por uma simples comunicação à congregação. Outros puseram em vigor o casamento temporário.John Robins deu aos seus discípulos permissão para que trocassem de mulheres e maridos e, ‘para dar um exemplo’, trocou a sua também.O protestante John Hall defendeu a causa do nudismo feminino, não (como se dizia que entendiam os adamitas) como um símbolo de uma inocência recuperada, porém porque a nudez seria menos provocante do que as roupas que as mulheres trajavam". Para o outro protestante Abiezer Coppe, "o adultério, a fornicação e a impureza não constituem pecado", e "ter mulheres em comum é coisa legítima". Lawrence Clarkson defendeu a mais completa liberdade sexual. Segundo ele, até o adultério seria puro para os puros. Esse pregador protestante radical chegou aos extremos do antinomismo. O único meio de libertar-se do pecado conforme pregava Lutero seria cometê-lo. A consciência é que criaria o pecado. A redenção estaria em sua abolição. Segundo ele, "para o autêntico puro ‘o Demônio é Deus; o inferno, céu; o pecado, santidade; a condenação, salvação: isso, e apenas isso, é a primeira ressurreição".Se as doutrinas da predestinação aliadas ao livre exame produziram a corrupção dos que se julgavam eleitos, no outro extremo, entre os que eram atormentados pelo temor de estarem predestinados ao inferno, as conseqüências também eram péssimas. Desesperados da Salvação, ou se abandonavam a todos os vícios ou se matavam.


Com razão comenta Hill que "a abolição do purgatório, efetuada pela Reforma protestante, com efeito, deixava uma eternidade de beatitude ou de tormentos como a única alternativa para cada indivíduo". "A predestinação, concedia Helwys, em 1611, faz com que alguns se desesperem, pensando que para eles não há graça e que Deus decretou a sua destruição. E deixa outros completamente despreocupados, sustentando esses que, se Deus decretou que serão salvos, hão de sê-lo, e, se decretou que serão condenados, também o serão".Do ponto de vista político, a Reforma começou por revoltar-se contra o Papado, atribuindo todo poder aos reis e fomentando, assim, o absolutismo monárquico. Calvino levou o igualitarismo religioso e político mais além. Não aceitava bispos nem reis. Defendia a república. Por sua vez, as seitas puritanas radicais, que não admitiam sequer presbíteros, recusavam-se a aceitar a propriedade particular e preconizavam a adoção do comunismo de bens e de mulheres. Com razão dizia Jaime I que o lema desses sectários era "no Bishops, no King, no Nobility". E poderia acrescentar: "no owners, no property".


Continua...

24 de agosto de 2016 às 14:44

A Reforma luterana proclamou que aceitava Deus e Cristo, mas que repudiava a Igreja.Da crença católica em Deus, em Cristo e na Igreja, Lutero eliminou a Igreja. Bastava crer apenas em Deus e em Cristo. E não na Igreja.


Herege é aquele que coloca o seu juízo particular no lugar do juízo da Igreja. Lutero, proclamando o livre exame da Bíblia, fez da essência da heresia o princípio fundamental do protestantismo. O protestante é o herege por excelência. O livre exame da Sagrada Escritura faz de cada protestante o seu próprio Papa, e constitui cada indivíduo como o único membro de sua “igreja”. Não há dois protestantes de uma mesma seita, porque cada um tem a sua própria e única interpretação da Bíblia. Cada um deles se julga A Igreja. No protestantismo, o homem se faz a Igreja.Daí a multiplicidade das seitas protestantes, desde a Igreja Evangélica Sabão, Sopa, e Salvação, até a seita Igreja Evangélica Bola de Neve, aquela que vai para o abismo.



Protestante é aquele que acredita não que “o Verbo se fez carne” – “Verbum caro factum est” (Jo. I, 14), mas que o Verbo se fez livro: a Bíblia.Todo protestante faz da bíblia um ídolo.



A Revolução Francesa levou a apostasia principiada no protestantismo mais adiante: não só negou a Igreja, mas negou também a Cristo. Ela dizia aceitar apenas a Deus. Mas um Deus vago, que ora foi o Ser Supremo, ora, a Razão. Para a Revolução Francesa e para o Liberalismo, se há um Deus, não sabemos o seu nome. Ela defendeu o deísmo.Ora, como Cristo é a Verdade, ao recusar Cristo, a Revolução Francesa repudiou a Verdade objetiva. Daí, o subjetivismo radical do Liberalismo, seguidor da Filosofia idealista subjetivista dos filósofos alemães, e do Romantismo, que é o Liberalismo na Arte. Cada sujeito teria a sua verdade pessoal. O que cada um pensasse, a opinião de cada um, isso, seria o real. Assim como Lutero proclamou o livre exame da Bíblia, o subjetivismo da Filosofia Idealista alemã e da Revolução Francesa proclamou o livre exame do mundo. O livre exame da realidade.



Ora, foi no Verbo que Deus fez todas as coisas, e quando Deus tinha idéia de uma criatura em sua Sabedoria, no Verbo, a coisa passava a existir. O subjetivismo da Revolução Francesa, do Liberalismo e do Romantismo fazia de cada sujeito o equivalente ao Verbo de Deus, pois o que cada sujeito pensasse assim seria a realidade. O pensamento criaria o real. O indivíduo se colocava como o Verbo divino. Negando a Cristo, cada indivíduo se colocava como Cristo. No subjetivismo, o homem se faz Cristo.No subjetivismo liberal, a razão individual se torna completamente independente do real, e se pretende geradora da verdade. Antes mesmo de introduzir o culto da Razão em Notre Dame de Paris, o idealismo subjetivista já havia introduzido o culto da Razão em cada cidadão.E se cada razão individual gera o real a seu bel prazer, então se faz uma negação completa do real, admitindo-se apenas o ideal subjetivo. Ora, a negação da realidade é a negação da verdade enquanto tal. Recusar a verdade conhecida enquanto tal é exatamente a definição de pecado contra o Espírito Santo. A recusa do real é a recusa do ser como Deus o fez, que é o equivalente do verum e do bonum, dois dos chamados transcendentais do ser. E é tipicamente atitude gnóstica negar o bem da criação tal qual Deus a fez. Há, pois, um fundo de Gnose, no liberalismo, e no subjetivismo, o que fará do Romantismo o liberalismo na Arte, um movimento gnóstico. Ser Romântico é ser revolucionário e ser também um gnóstico. Negando a Verdade, o Liberalismo é mentiroso, e negando a Igreja, coluna e sustentáculo da verdade (I Tim 3,15), o protestantismo se torna apóstata.

Continua...

24 de agosto de 2016 às 14:44

A Reforma negou a Igreja. Fez de cada protestante a Igreja.

A Revolução Francesa negou a Cristo. Fez de cada cidadão o próprio Verbo de Cristo, a Verdade.


A Revolução Russa negou a Deus. Fez de cada homem Deus.

A Revolução Russa foi atéia. Para ela nada vale: nem a Igreja, nem Cristo, nem Deus.


O comunismo que é uma evolução do protestantismo, é a suprema apostasia, que coloca o Homem no lugar de Deus. Ele foi o triunfo da impiedade. Foi a instauração da Cidade do Homem triunfante no mundo sob a forma de humanismo. Foi o triunfo do antropocentrismo iniciado na Idade moderna. Com a revolução russa de 1917, o Homem se fez Deus, com todas as consequências nefastas que vemos no mundo atual. Portanto, o protestantismo não trouxe benefício algum, e vai continuar a trazer ainda mais malefícios.

Gratos pela sua visita e estamos sempre a sua disposição para qualquer esclarecimento,


Shalom !!!



5 de outubro de 2016 às 01:03

Olá boa noite...li este artigo inteiro e fiquei com algumas dúvidas....existe algum versículo que demonstre com clareza que Maria não pecou e era santa? Ou que é mediadora de todas as gracas? Porque ao ler minha bíblia encontro versículos dizendo" todos pecaram e distituidos estão da glória de Deus" e também encontro versículo dizendo " que o único mediador entre Deus e os homens é Jesus" ...não consegui captar a sua base bíblica...

10 de outubro de 2016 às 17:04


Prezada protestante Dani,

MARIA É A EXCEÇÃO DE DEUS - CONCEBIDA SEM PECADO EM VIRTUDE DA MISSÃO : SER A MÃE DO FILHO DE DEUS



A Imaculada Conceição é segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha ("mácula" em latim) do pecado original.A dedução é simples:



“ Se Deus foi capaz de gerar a carne de Cristo sem pecado, seria capaz de gerar a carne de Maria sem pecado também, pois a Deus nada é impossível.”

MARIA : A EXCEÇÃO DE DEUS - CONCEBIDA SEM PECADO EM VIRTUDE DA MISSÃO : SER A MÃE DO FILHO DE DEUS



A Imaculada Conceição é segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha ("mácula" em latim) do pecado original.A dedução é simples:



“ Se Deus foi capaz de gerar a carne de Cristo sem pecado, seria capaz de gerar a carne de Maria sem pecado também, pois a Deus nada é impossível.”

Com relação a intercessão e mediação:

Se Cristo é nosso único mediador como você afirma, neste caso você nunca pediu a alguém para orar e interceder por você ? Tá vendo a idiotice que escreveu agora cara Dani ?

Segundo o dicionário ( O PAI DOS BURROS ):


Mediar : Advogar.

Interceder quer dizer: Suplicar,pedir, rezar, orar...


JESUS CRISTO COMO NOSSO ÚNICO INTERCESSOR ? QUE CONTRADIÇÃO !!!

Como é constituído um tribunal de Júri ?

1)- Juiz = Deus Pai

2)- Promotor (Advogado de acusação ) = Diabo

3)- Advogado de defesa = Jesus Cristo

4)- Réu = Cada um de nós diante do Juízo.

5)- Intercessores = Maria, anjos e Santos.





Se Jesus não precisa de intercessores e nem de ajudantes, porque ele escolheu 12 apostolos?


A FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA DA INTERCESSÃO:


1)- Intercessão dos Santos: Tb 12,12; 2Mc 15,14; Ap 5,8; 8,4.

2)- Milagres operados por intermédio de relíquias: At 5,15; 19,11-12.

3)- Orar uns pelos outros: Jr 15,1; At 12,5; Rm 15,30; 2Cor 13,7; Ef 6,18; Cl 4,3; 1Ts 5,25; 2Ts 3,1; Hb 13,18; Tg 5,16.


4)- Os Santos estão nos céus: 1Ts 3,13; Hb 11,40; 12,23; 1Pd 3,19; Ap 6,9.

5)- Somos rodeados pelos Santos: Hb 12,1.


Portanto, contra fatos não existem argumentos contrários.


Concordo que Cristo é nosso único MEDIADOR (Advogado) Junto ao Pai, mas não único INTERCESSOR - Se assim fosse, estaríamos impedidos desta forma de rezar uns pelos outros, o que seria uma CONTRADIÇÃO.




“Pregando a Verdade e confirmando os irmãos na verdadeira fé, com a graça de Deus construo Catedrais nas almas para que nelas possam habitar o Espírito Santo de Deus” ( Pierry de Craon).


Shalom !!!

14 de outubro de 2016 às 17:26

Shalllon. A sua afirmacao:"Apesar de serem inverídicas as afirmações de que a Igreja Católica proibia a leitura da bíblia...." carece de fundamento historico. A massa popular nao tinha acesso as Escrituras. As copias eram manuscritas, em latim e caras. Somente a nobreza tinha acesso. Se a maioria da plebe era analfabeta na propria lingua, quiça em latim. A recomendacao do Clero Romano era que o sacerdote ensinasse as escrituras de acordo com os pontos doutrinarios catolicos, portanto interpretativos.Somente apos a invencao da imprensa e das traducoes dos reformistas, a Biblia tornou-se mais popular. A tese da popularizaçao das Escrituras deveu-se a Reforma. A antitese que o Clero retinha as escrituras por causas politico-religiosas é tambem historicamente correta.

15 de outubro de 2016 às 11:48

Prezado protestante Rodinei,

Na sua ânsia de protestar, acabou cometendo o delize de não ter lido toda a matéria, a qual afirmamos:

“Um dos pontos de destaque da reforma é o fato de ela ter possibilitado um maior acesso à Bíblia, graças às traduções feitas por vários reformadores (entre eles o próprio Lutero) a partir do latim para as línguas nacionais. Apesar de serem inverídicas as afirmações de que a Igreja Católica proibia a leitura da bíblia e as traduções em língua Vernácula, pois foi a própria Igreja Católica a fazer estas primeiras traduções em língua Vernácula. O que a Igreja proibia era a livre interpretação, baseando-se na autoridade da própria escritura que afirma:



“Nenhuma profecia da Escritura procede de qualquer interpretação particular.” (2 Pedro 1,20)


Agora verdade seja dita, a malfadada Reforma Protestante na realidade não passou de uma deformação da doutrina de Cristo e de sua Igreja. Ora, quem faz uma reforma em sua casa, não sai da casa para ficar falando mal dela, atirando-lhe pedras, renunciando-a, opondo-se e até mesmo odiando-a. Se alguém realmente fez uma reforma na Igreja, esta pessoa foi São Francisco de Assis com sua humildade e fidelidade à Santa Mãe Igreja, reformou-a não com palavras, mas com seu testemunho. Lutero em seu orgulho e egoísmo apenas deformou, deturpou e denegriu a imagem da verdadeira Igreja de Cristo, levando a esta atual pulverizações de seitas contraditórias entre si.

Obrigado pela visita, mas fica o recado: em seus próximos comentários, leia a matéria toda para evitar redundâncias desta natureza.


Shalom !!!

18 de outubro de 2016 às 14:17

Prezado, acho fascinante a sua tendencia a radicalizar. Nao fiz nenhum protesto e muito menos com ânsia. Li toda a sua matéria, comentei um paragrafo que inclui a sua própria réplica. Relatei o que a historia diz. Apesar do Clero ter traduzido eventualmente as escrituras, nao era disponibilizada a plebe, os textos rituais eram predominantemente em latim e o povo nao tinha acesso as escrituras porque eram tiragens pequenas em forma de codex. O povo ouvia falar a palavra das escrituras por explicações de quem o Clero autorizava para tal.Quem diz isso é a própria historiografia da igreja cristã. Em tempo: a sua ultima frase tem uma conotação ofensiva desnecessária. Eu creio estar em um debate cultural e não discutindo religião, peço a V.Sa. manter a discussão neste nível se porventura replicar.

18 de outubro de 2016 às 16:48

Prezado protestante magoado Rodnei Cecarelli

Quando fizer afirmações de caráter histórico, é bom você citar fontes seguras e neutras para suas afirmações. Ora a sua implicância sentimentaloide não acrescentou nada em sua missiva. Atenha-se aos fatos, não aos modos do debate, e assim poderemos dar prosseguimento, pois não vi nada demais, ou ofensivo na argumentação acima, até que me prove o contrário.Pelo visto parece-me que você quer que concordemos que LIVRE INTERPRETAÇÃO de Lutero é bíblica(onde está a passagem que defende a livre interpretação?) e trouxe benefícios aos Cristãos. Vamos ver se sua argumentação se sustenta:Não desejo decepcionar e nem doutrinar ninguém, porem, tomo a iniciativa de prestar alguns esclarecimentos:Como funciona o entendimento e a correta interpretação das escrituras sagradas?


1)- O ENTENDIMENTO pode ser dado pelo Espírito Santo de forma PESSOAL e diferente para cada pessoa.


2)-PORÉM A INTERPRETAÇÃO CORRETA DAS ESCRITUTAS, se dá pelo estudo Teológico aprofundado e exegético dos textos Sagrados usando a linguística, Cultura e contexto em que foi escrito,evitando tirar texto do contexto para servir de pretexto às Heresias e falsas doutrinas (O Método Científico o mais usado atualmente pelos Teólogos Cristãos, tanto Católicos, Protestantes e Ortodoxos).Para um melhor esclarecimento:


Tomemos a matemática: Uma das primeiras formulas matemáticas que aprendemos é afinal: 1x0=1, ou, 1x0=0, ou 0x1=0; ou 1x1=1,ou 0x0=0 ???

Toda a criança a princípio percebe e entende assim: 1x0=0

Devemos ensiná-las que o zero não tem valor, ou seja, não tem valor de nada, e que o correto é: 1x0=1



Ora,supondo que se abra o livro de matemática pela metade, sem ter lido e aprendido as lições anteriores, como poderia o aluno entender fórmulas e equações de segundo grau?Por isto já dizia um grande pensador:

"Se enxerguei além dos outros, é por que estava no ombro de gigantes" (Isaac Newton)

Precisamos de outros conhecimentos para desenvolvermos nosso conhecimento.Assim é a bíblia, há a necessidade de se ler, estudar e conhecer as escrituras, para que se possa interpreta-las corretamente, pois interpretar não é mágica, mas sim esforço, estudo e dedicação.Já o entendimento é muito pessoal e circunstancial para cada um.O problema é quando os Fanáticos querem impor o entendimento Pessoal como se fossem Interpretação, ai dá nisto:LIVRE INTERPRETAÇÃO ? – “Pois nenhuma interpretação das escrituras é de condição particular.."( II Pedro 1,20).

Continua...

18 de outubro de 2016 às 16:49

Portanto, caro Rodnei,o malfadado livre exame das escrituras, do qual você e sua religião é adptta, e proposta pelo seu fundador o heresiarca Lutero como sendo o verdadeiro método de ler e de entender a Bíblia, tem mostrado, nos dias atuais, sua verdadeira face. Por recusar a unidade de governo e de ensino da Santa Igreja, os protestantes, logo na infância, se dividiram em diversas seitas, que, com o passar do tempo, foram se dividindo sempre mais, estilhaçando-se em milhares de igrejolas.Certamente foi em virtude de grupos como estes que São Pedro escreveu:

"Nelas [as epístolas de São Paulo] há pontos de difícil compreensão que homens ignorantes e sem firmeza deturpam, assim como fazem com outras Escrituras, para sua própria perdição" (2Pd 3,16).

Vemos, aqui, que a própria Bíblia dá a resposta sobre o destino dos deturpadores da Palavra de Deus.Como toda heresia que se preze, o protestantismo não poderia deixar, mais cedo ou mais tarde, de cair no ridículo. Pois bem, recentemente nos chegou em mãos uma lista com diversos títulos de igrejas protestantes brasileiras.O protestantismo tupiniquim caro Rodnei, se nos apresenta como uma estupidez vergonhosa; e digo vergonhosa porque justamente o Brasil, que tem a honra de ser o maior país católico do mundo, é aquele em que se aparece tamanha loucura.Seitas dos mais variados falsos quilates escolhem os nomes mais ridículos possíveis para se auto-proclamarem envidadas de Deus, apresentando-se como salvadoras. Deixamos ao juízo dos internautas estas "pérolas espalhadas por ai", que se nos causam risos !!!


Listas de nomes de igrejolas protestantes brasileiras

Assembléia De Deus Com Doutrinas E Sem Costumes (Rio De Janeiro - RJ)
Associação Evangélica Fiel Até Debaixo D'água
Bola De Neve Church (Esta garante que vai para o Abismo)
Catedral Evangélica Pentecostal Do Grande Deus (Bragança Paulista - SP)
Comunidade Arqueiros De Cristo
Comunidade Do Coração Reciclado
Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!
Comunidade Porta Das Ovelhas
Congregação Anti-Blasfêmias
Congregação J.A.T. (Jesus Ama A Todos)
Cruzada De Emoções
Cruzada Do Poder Pleno E Misterioso
Cruzada Evangélica Do Ministério De Jeová, Deus Do Fogo
Cruzada Evangélica Do Pastor Waldevino Coelho, A Sumidade
Igreja "A" De Amor
Igreja "Eu Sou A Porta"
Igreja Cuspe de Cristo
Igreja A Serpente De Moisés, A Que Engoliu As Outras (Rio De Janeiro - RJ)
Igreja Aceita A Jesus
Igreja Atual Dos Últimos Dias (Araras - SP)
Igreja Automotiva Do Fogo Sagrado
Igreja Batista A Paz Do Senhor E Anti-Globo
Igreja Batista Coluna De Fogo (Belo Horizonte - MG)
Igreja SASSARICANTE ???!!! ( Esta é demais !!!).
Igreja Batista Ô Glória!
Igreja Batista Ponte Para O Céu
Igreja Batista Renovada Lugar Forte
Igreja C.R.B. (Cortina Repleta De Bênçãos)
Igreja Caverna De Adulão
Igreja De Deus Da Profecia No Brasil E América Do Sul
Igreja De Deus Que Se Reúne Nas Casas (Itaúna - MG)
Igreja De Jesus Cristo No Universo (Porto Velho - RO)
Igreja De Novo Amanhã (Canoas - RSs)
Igreja Dekanthalabassi


“Existem pouquíssimas pessoas neste mundo que realmente odeiam CEGAMENTE a Igreja Católica, mas infelizmente há milhões que odeiam o que eles PENSAM ser a Igreja Católica... (Fulton J. Sheen)”.


Encerro esta querela por aqui desejando-lhe o Shalom do Nosso Senhor Jesus Cristo

20 de outubro de 2016 às 14:54

Quantas inverdades nesse blog, sou Luterana, e quem vai julgar cada um de nós é o mesmo pai Deus. Vcs não aceitam que Lutero nos livrou da escravidão que o povo vivia sob o clero.
Deus vai cobrar cada acusação aqui feita.

20 de outubro de 2016 às 21:06

Prezada Luterana Jane,

Antes de querer nos condenar, veja a história do fundador de sua religião e tire suas conclusões. Copie e cole o link abaixo:


http://berakash.blogspot.com.br/2013/03/o-que-o-filme-lutero-nao-contou-sobre.html


22 de outubro de 2016 às 10:03

Hitler tentou destruir a igreja católica?? Isso foi uma piada?

25 de outubro de 2016 às 11:50

DO LIVRO CASTELLIO CONTRA CALVINO.

OUTUBRO, MÊS DA REFORMA: INTOLERÂNCIAS
Posted: 12 Oct 2016 12:15 PM PDT
Enquanto Lutero, Calvino, Zwínglio e outros reformadores discutiam (e até se matavam por) especulações a respeito da natureza de Cristo, da Trindade, da predestinação, do livre arbítrio, da Eucaristia e do batismo, Sebastian Castellio chamava a atenção para a necessidade da tolerância religiosa. Uma voz praticamente única num mundo religioso acostumado a punir com a morte o pecado da heresia.

Vendo como absurdo o apoio de Calvino à condenação de Serveto, Castellio escreveu em março de 1554 o tratado “De haereticis na sint persequendi?” (Os hereges devem ser perseguidos?). Não via razão para condenação dos hereges à morte uma vez que considerava que a Bíblia contém passagens difíceis, que constantemente deixam margens para dúvidas (não é o que admite 2Pe 3,16?). Insistia em colocar o caráter e o amor ao próximo acima das especulações doutrinárias.

Theodore Beza, escolhido por Calvino para elaborar uma resposta, reagiu dizendo que a tolerância religiosa é impossível para aqueles que aceitam a inspiração das Escrituras. Qualificou as vozes que se opuseram à morte dos hereges como “emissários de Satanás”. Castellio voltou à luta em “Contra libellum Calvini”. Mais tarde, em seu “De arte dubitandi” ("A arte de duvidar”), antecipou-se a Descartes, colocando a dúvida como elemento fundamental na busca da verdade.

Castellio combateu o fanatismo religioso como nenhum outro de seu tempo. Sua postura lança por terra a tese que justifica os discursos de ódio de Lutero dirigidos aos judeus e a condenação de Serveto à fogueira pelo conselho de Genebra como sendo atitude aceitável por todos naquele tempo. Com uma voz extraordinariamente dissonante, Castellio morreu na miséria aos 48 anos (1563). Calvino, em seu conhecido fanatismo, declarou que a morte prematura de seu opositor fora o resultado de uma sentença divina.

No próximo dia 31 - data em que os protestantes comemorarão 499 anos da Reforma - Castellio não pode ser esquecido.
DO SITE NUMINOSUM TEOLOGIA

3 de novembro de 2016 às 10:23

bom dia
Gostaria de saber quais são as doutrinas protestantes e o porque ?
são somente 5 doutrinas ???

5 de novembro de 2016 às 14:38

Prezada Camila Pasqualino,

Muito oportuna sua pergunta e que irá ajudar a outros internautas.Segue o link abaixo com as doutrinas heréticas do Protestantismo, que não são apenas 5, mas várias e a cada dia vão se acrescentando mais.

http://berakash.blogspot.com.br/2012/12/as-principais-heresias-protestantes_7873.html


Shalom !!! e volte sempre !!!

5 de novembro de 2016 às 15:01

Prezado Judeu Protestnte Jah...

Essa fábula de Hitler "católico" já está bem manjada, mas os professores socialistas e protestantes que temos hoje em dia (que geralmente não estão minimamente preocupados com a verdade) não perdem oportunidade para atacar a Igreja, seja de que jeito for. São capazes até de defender alguns dos maiores monstros que a humanidade já produziu, como Josef Stalin ,Che Guevara e Lutero, mas para a Igreja só têm ódio e calúnias. Sei o que estou dizendo, também tenho filho em idade escolar, e jé entrei em uma meia dúzia de querelas por conta de assuntos como este. Ainda que ele se julgasse e/ou declarasse católico (o que não se aplica), se apenas tivesse feito um por cento do que fez, sem arrepender-se, penitenciar-se e converter-se, já estaria automaticamente excluído da Comunhão da Igreja. Estamos com isso afirmando que todo católico é moralmente irrepreensível? Evidente que não. Será que já houve, na História da humanidade, famosos católicos – membros do clero ou não – que se tornaram conhecidos justamente por seus grandes pecados? A resposta é um sonoro "sim". Existem pérfidos criminosos católicos? Sim, sem dúvida, e muitos. Todavia a questão aqui é outra. O problema é que, por trás da fantasiosa teoria do "Hitler católico", via de regra está a clara tentativa de ligar as maldades do Führer, um dos mais célebres monstros da História, à fé católica, o que se traduz num completo absurdo. Porém para se afirmar que Hitler era católico, é preciso nos mostrar em qual documento a Igreja manda assassinar judeus ou qualquer pessoa. Que ela mostrasse onde é que o Catecismo da Igreja Católica, ou qualquer Papa, ou qualquer Encíclica, Carta apostólica, pastoral ou Bula, ou qualquer outra fonte oficial de doutrina católica, ensina a supremacia racial que Hitler pregava.



Agora caro judeu protestante Jah, imaginemos que Hitler tenha realmente se declarado "católico", por que ele proibiu a exibição dos símbolos católicos, pronunciou por diversas vezes a sua aversão ao cristianismo, ordenando o assassinato de milhares de sacerdotes e promovendo o ocultismo no 3º Reich? Ainda que tivesse dito que era mesmo católico, o que a Igreja teria a ver com isso? Qualquer um pode se declarar o que quiser, mas são os atos de uma pessoa que a definem. Ora, o primeiro Mandamento do "Deus dos cristãos" é o amor – ao próprio Deus e ao próximo como a si mesmo ; logo, mesmo que alguém como Hitler se declarasse católico, evidentemente não era, de fato. Essa lorota surgiu, entre outas coisas, porque o pai de Adolf Hitler, este sim, era católico (a mãe era protestante). Aprofundaremos a questão, a partir daqui, com fontes e referências bibliográficas, como convém para quem deseja avançar além do "disse-que-disse”.Algumas pessoas por má fé, ou falta de informações alegam que Hitler era cristão principalmente por causa das declarações do seu livro "Mein Keimpf", no qual o führer alega estar lutando "em nome de Jesus Cristo". Mas os ateus se esquecem de "detalhes" muito importantes. O primeiro se traduz numa pergunta muito óbvia: porque dão tanto crédito a uma declaração de um monstro moral como Hitler, alguém que tão evidentemente não tinha compromisso algum com a verdade?

Continua...

5 de novembro de 2016 às 15:02

A clássica e impressionante obra "Ascensão e Queda do Terceiro Reich", do jornalista e escritor norte-americano William L. Shirer, relata em pormenores a história da Alemanha nazista. É considerada uma das mais importantes obras sobre o assunto escritas até hoje. Shirer, repórter da CBS, esteve na Alemanha durante vários anos, até dezembro de 1940, quando a crescente censura de suas emissões tornaram o seu trabalho impraticável. Escreveu ele:
“Sob a liderança de Rosenberg, Bormann e Himmler, apoiados por Hitler, o regime nazista pretendia destruir o cristianismo na Alemanha e, se possível, substituir o antigo paganismo dos deuses germânicos tribais do passado pelo novo paganismo dos extremistas nazistas."
Outra obra importante é "The Swastika against the Cross"(A Suástica contra a Cruz), de Bruce Walker. Relata o autor:“Os nazistas planejaram a eliminação do cristianismo. Uma vez que isso era de conhecimento público, vários escritores reconheceram este fato crucial enquanto os nazistas estavam no poder. Hoje, em um clima político e social encharcado por medo e ódio ao cristianismo, a oposição nazista à religião é história 'politicamente incorreta'. Mas as palavras escritas em livros antigos não podem ser reescritas para se adequar à calúnia contemporânea contra o cristianismo. O registro de mais de quarenta livros publicados enquanto Hitler estava no poder tem clara e forte conclusão: a suástica estava em guerra contra a Cruz." (sinopse)
Em "The Nazi Persecution of the Churches" (A Perseguição Nazista às Igrejas), J. S. Conway descreve, com meticulosidade acadêmica e apoiado em farta documentação, a triste história da Igreja na Alemanha Nazista. Uma característica única do livro é que se baseia em documentos oficiais dos arquivos nazistas para revelar a política oficial para com as igrejas. Alguns membros da hierarquia nazista, como Bormann e Himmler, eram mais abertamente hostis ao cristianismo e acreditavam que a perseguição absoluta era a melhor maneira de lidar com aqueles que se recusassem a aceitar "o novo modelo do Estado". Outros achavam que o cristianismo estava condenado a morrer por si só, e que a política mais sensata era a de impor pressão disfarçada sobre a igreja, além da concentração de esforços em conquistar a simpatia da jovens, evitando usar hostilidade desnecessária que poderia enfraquecer o apoio popular ao governo.

Continua...

5 de novembro de 2016 às 15:02

O livro "Hitler’s Table Talk" ('Conversas à mesa com Hitler') reúne conversas de Hitler com outros líderes nazistas, geralmente realizadas à mesa do almoço ou jantar, entre os anos de 1941 e 1944. Citaremos aqui algumas passagens escolhidas, evidentemente as relacionadas ao tema que ora contemplamos, traduzidas:
“O golpe mais pesado que já atingiu a humanidade foi a vinda do cristianismo. O bolchevismo é filho ilegítimo do cristianismo. Ambos são invenções dos judeus.” (pág. 13)
“Não se diga que o cristianismo trouxe ao homem a vida da alma, visto que a evolução estava na ordem natural das coisas.” (pág. 13)
“O cristianismo é uma rebelião contra a lei natural, um protesto contra a natureza. Em sua lógica extrema, o cristianismo significa o cultivo sistemático da falha humana.” (pág. 57)
“A melhor coisa é deixar o cristianismo morrer de forma natural. Uma morte lenta tem algo de reconfortante. O dogma do cristianismo se desgasta perante os avanços da ciência. A religião terá de fazer mais e mais concessões. Gradualmente, os mitos desmoronarão.” (pág. 65)
“O cristianismo, é claro, atingiu o pico do absurdo (...). E é por isso que um dia a sua estrutura irá desmoronar. A ciência já impregnou a humanidade. Consequentemente, quanto mais o cristianismo se apega aos seus dogmas, mais rápido declinará.” (pág. 66)
“Mas o cristianismo é uma invenção de cérebros doentes: ninguém poderia imaginar nada mais sem sentido, nem qualquer forma mais indecente de transformar a ideia da Divindade em um escárnio.” (pág. 150)
“Com tudo na mesa, não temos razão para desejar que os italianos e espanhóis devem libertar-se da droga do cristianismo. Seremos os únicos imunes à doença.” (pág. 151)
“Não se pode ter sucesso ao conceber quanta crueldade, ignomínia e falsidade a intrusão do cristianismo tem escrito para este nosso mundo.” (pág. 294)

Continua...

5 de novembro de 2016 às 15:03

A Igreja Católica – assim como as protestantes – inicialmente chegou a apoiar o partido nacional-socialista, porque julgava que o objetivo de Hitler era criar um Estado forte e patriota que pudesse reerguer a Alemanha da grave crise social, econômica e política em que se encontrava após a 1ª Guerra Mundial e o fracassado experimento da República de Weimar. Mas nem o nazismo nem o fascismo tiveram apoio da Igreja Católica, e isso é facilmente demonstrável através das Encíclicas Papais de Pio XI, a seguir:

Non Abbiamo Bisogno (Nós Não Precisamos) é o nome de uma das Encíclicas de Pio XI, promulgada em 29 de junho de 1931, na qual o Papa condena abertamente o fascismo italiano. A encíclica tem uma postura fortemente antifascista e, como retaliação à sua publicação, o ditador fascista Benito Mussolini ordenou que fossem dissolvidas as associações católicas de jovens na Itália.

Mit Brennender Sorge (Com Profunda Preocupação) é outra Encíclica papal de Pio XI, escrita em 14 de março de 1937, que condenou o nazismo e sua ideologia racista. A reação do ditador nazista Adolf Hitler também foi violenta, avançando fortemente a perseguição de católicos na Alemanha, incluindo fechamento de igrejas e prisões de padres e fiéis. – É importante que se entenda que foi justamente devido a esse tipo de retaliação da parte dos ditadores, que causavam ainda mais sofrimento e tragédias, que a postura da Igreja não foi mais severa, preferindo trabalhar em silêncio.

Continua...

5 de novembro de 2016 às 15:04

Pergunta sem resposta por parte daqueles que odeia a Igreja Católica: se Hitler era mesmo "católico", porque não acatou as ordens do Papa expressas nas referidas Encíclicas? As Encíclicas papais citadas acima, por si só, já refutam completamente a ideia de que a Igreja apoiou o nazismo ou o fascismo. Outra coisa, bem diferente, é dizer que existiram casos isolados de clérigos coniventes com o regime de Hitler, por não acreditarem na extrema maldade do regime nazista (que, diga-se de passagem, era inacreditável para milhões de cidadãos alemães, na época). Isto é, sim, fato, que demonstra apenas a desobediência de tais padres à hierarquia eclesiástica estabelecida. Sempre houve presbíteros desobedientes e hereges na Igreja de Cristo, e por certo sempre haverão, até o último dia.Para um estudo mais aprofundado sobre o tema caro Jah, sugerimos a bibliografia abaixo:


• Estudo de Jonh Costa Almeida, "Hitler não era cristão e nem teve apoio oficial da Igreja", disponível em
http://diganaoaoesquerdismo.blogspot.com.br/2014/02/hitler-nao-era-cristao.html
Acesso 31/10/14
• SHIRER, William L. Ascensão e Queda do Terceiro Reich. Rio de Janeiro: AGIR, 2008.
• WALKER, Bruce. The Swastika Against the Cross: The Nazi War on Christianity. Parker: Outskirts Press, 2008.
• STILLE, Alexander. The Sack of Rome, Londres: Penguin Books, 2007.
• MOORE, Mike. A World Without Walls: Freedom, Development, Free Trade and Global Governance, Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
• CONWAY, J. F. The Nazi Persecution of the Churches. Vancouver: Regent College Publishing, 1997.
• CAMERON, Norman. Hitler's Table Talk, 1941-1944: His Private Conversations. New York: Enigma Books, 2000.
• GELLATELY, Robert. Apoiando Hitler, consentimento e coerção na Alemanha Nazista. Rio de Janeiro: Record, 2012.
• THOMAS, Gordon. Os Judeus do Papa. Alfragide: Casa das Letras, 2012.
• TORNIELLI, Andrea. Pio XII: o Papa dos Judeus. Porto: Editora Civilização, 2003.

Shalom !!! E Volte sempre caro Jah, mas antes estude um pouco mais para não ficar tão mal na fita como vc ficou agora.


8 de novembro de 2016 às 17:59

O que poderá dizer acerca disso?
Igreja de Cristo preza pelo amor e não a morte aqueles que não aceitam seus dogmas inventados sem nenhum fundamento biblico!!
Salmos 115 para sua meditação
https://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_da_noite_de_S%C3%A3o_Bartolomeu

6 de fevereiro de 2017 às 16:25

oi boa tarde
Em sua opinião como você vê as repercussões dessas reformas na atualidade?

6 de fevereiro de 2017 às 17:10

Prezada Daniely,

A principal consequência da deforma protestante, foi a divisão dos Cristãos e a pulverização proselitista de Várias denominações com os nomes mais absurdos. Abraçada por numerosos nobres em grande parte da Europa, deu lugar a vários conflitos chamados de “guerras de religião”.As doutrinas luteranas cedo se espalharam pela Europa. Foram apoiadas por príncipes, que nelas viam interesse para suas causas, e por camponeses que, em nome da religião, exigiam reformas sociais. Alastra-se pela Europa uma onda de revoltas, com incêndios de propriedades, castelos, conventos e igrejas.Carlos V, pela Dieta de Spira, concede a princípio alguma liberdade de culto aos reformistas, mas pouco depois, revoga-a. Os luteranos protestaram contra Carlos V, o que lhes valeu, desde então, a designação de protestantes.Outra Dieta reuniu-se em 1530. Desta vez em Augsburgo. Os protestantes apresentam um resumo de suas crenças ( a “Confissão de Augsburgo”), que Carlos V nega-se a aprovar. Em conseqüência é formada a Liga de Smalkalde pelos príncipes protestantes, prontamente combatida por Carlos V. Finalmente os protestantes conquistam igualdade política com os católicos.


Após Lutero, vários movimentos reformistas verificaram-se. Entre eles merecem citação os de Zuínglio e Calvino. Zuínglio chefiou na Suíça um movimento contra a igreja católica e cedo conquistou certo número de seguidores. Entretanto, pretendendo aumentar seus prosélitos, Zuínglio acaba morrendo numa guerra civil. Calvino, francês de nascimento, elabora uma doutrina mais severa que a de Lutero. Em Genebra, consegue grande número de seguidores e organiza sua igreja e um seminário, onde se formavam os líderes, que iriam propagar suas crenças e sua forma pessoal de interpretar a bíblia, em outras nações européias (França, Holanda, Inglaterra e Escócia).Tal movimento expandiu-se pela Europa. Na Suécia e Dinamarca o protestantismo tornou-se religião oficial. Na Suécia, sua implantação foi política, pois o rei Gustavo Wasa, desejando anular a autoridade dos bispos, recuperou os domínios que haviam sido legados à Igreja Católica, fazendo profissão de fé luterana e procurando-a introduzir em todo o reino. Na Dinamarca, Frederido I declarou-se abertamente protestante e, mais tarde, seu filho Cristiano III aboliu a hierarquia católica e confiscou-lhe os bens. Na Suíça a reforma foi introduzida por Ulrich Zwinglio que, persuasivo, atraiu tão grande número de adeptos a ponto de, em 1529, provocar uma guerra civil-religiosa, na qual morreu. Enquanto a Suíça se debatia entre os dois grandes partidos políticos, chega a Genebra João Calvino, que sofrera profunda influência dos discípulos de Lutero. Definiu elementos básicos de sua teologia em sua Instituições da Religião Cristã. Alastrou-se o calvinismo pela Holanda e França, tendo também se infiltrado nos reformistas da Inglaterra (puritanos) e da Irlanda (presbiterianos). Na Inglaterra, a revolução protestante teve como causa, entre outras, o casamento de Henrique VIII com Ana Bolena. O Soberano inglês era casado com Catarina de Aragão, mas apaixonara-se por Ana Bolena e pedira ao Papa Clemente VII a anulação de seu casamento, usando como pretexto a suposta existência de parentesco com a própria esposa. Não tendo conseguido o intento, Henrique VIII convocou uma assembléia do clero que o reconheceu como chefe da igreja anglicana, conseguindo, junto ao Parlamento abolição dos pagamentos de rendas ao Papa e proclamaram a igreja anglicana como órgão oficial sob autoridade exclusiva do rei.

Continua...

6 de fevereiro de 2017 às 17:11

A perseguição contra os Católicos, na Inglaterra e na Irlanda, foi dominada pela mais escancarada intolerância religiosa. Veja alguns artigos do código inglês para a Irlanda:
- "O Católico que ensinar a um outro católico ou protestante será enforcado"
- "Isolamento Perpétuo a todo sacerdote católico, quem desrespeitar o isolamento seja ele enforcado imediatamente e logo esquartejado"
- "Se um católico adquirir terras, todo protestante tem o direito de despejá-lo".


Os camponeses da Irlanda pegaram em armas para defender o catolicismo, porém, foram trucidados impiedosamente pelos exércitos de Cromwell. Ao fim da guerra, as melhores terras irlandesas foram entregues aos ingleses protestantes e os católicos forçados a migrar para o sul do continente. Cerca de 1.000.000 de pessoas morreram de fome no primeiro ano do forçado exílio. Esta guerra criou uma rivalidade entre ingleses protestantes e irlandeses católicos que dura até hoje.
Em 1555 o consistório de Genebra recebe do conselho da cidade o direito de excomungar. Durante dez anos Calvino reina como senhor supremo, sendo que para ele, há uma necessidade da igreja pregar a palavra de Deus mas o estado reinar com dureza e ordem.Até as comemorações do Natal e da Páscoa eram rigorosamente proibidas. O calvinismo expandiu-se pela maior parte da Europa .Quando morre Calvino, o mapa religioso da Europa parecia um espelho quebrado, deformando a imagem da Igreja. O Imperador alemão, cansado de guerras, reconhece que os súditos deveriam acatar a religião de acordo com cada região alemã. Calvino chegou a uma ruptura mais radical do que Lutero. O Deus de Lutero tinha ainda um pouco de amor e misericórdia; o de Calvino era juiz supremo, sem apelo. A misericórdia divina da doutrina luterana foi substituída pela "lei" de Calvino. É a ela que o crente deve adaptar a sua vida. Calvino não receia deduzir que os "eleitos" são a minoria e os réprobos a maioria.A Igreja Calvinista benzia a nova ética burguesa; Calvino levou muito mais longe do que Lutero o individualismo religioso: para ele, cada crente devia aplicar todas as suas forças a fim de atingir a felicidade pessoal. A sua Igreja era uma Igreja de eleitos e predestinados.O calvinismo "santificava" todas as ignomínias da acumulação capitalista e também o desprezo e a crueldade para com os pobres "reprovados" por Deus. A oposição de Lutero contra os ANABATISTAS, causou a morte de milhares de pessoas.Difundiram-se ideias novas entre os ANABATISTAS: falou-se de "Revolução Pacífica" e isso foi a espera passiva da segunda vinda de Cristo. Mas, em determinadas seitas, essas ideias associaram-se a apelos e atos de violência que deveriam purificar o mundo dos "infiéis" antes da chegada do Messias. Os ANABATISTAS não se tratava apenas de negar o batismo dado às crianças, mas pretendiam criar uma sociedade comunista, liberta de padres e príncipes.Em 1534, um grupo de ANABATISTAS apoderaram-se do governo da cidade episcopal de Munster, na Vestfália, tornando-a uma "Nova Jerusalém" onde foram postas em prática todas as fantasias acumuladas do setor lunático do movimento. As propriedades foram confiscadas e introduziu-se a poligamia.

Continua..

6 de fevereiro de 2017 às 17:11

A Alemanha dividida entre Católicos e protestantes: Na época era dividida em Principados. Como havia muitos conflitos entre eles, chegaram ao acordo em que cada príncipe escolhesse para os seus súditos a religião que mais lhe conviesse. Princípio administrativo do “cujus regio illius religio“. Os príncipes não se fizeram rogar. Além da administração mundana, passaram também a formular e inventar doutrinas. A opressão sangrenta ao catolicismo pela força armada foi a consequência de semelhante princípio. Cada vez que se trocava um soberano o povo era avisado que também se trocavam as “doutrinas evangélicas“ (Confessio Helvetica posterior, 1562 - artigo XXX ). Relata o famoso historiador Pfanneri: “uma cidade do Palatinado desde a Reforma, já tinha mudado 10 vezes de religião, conforme seus governantes eram calvinistas ou luteranos“.É inegável que a Maçonaria Moderna foi organizada sob influencia protestante. Os redatores do primeiro Estatuto (Anderson e Desaguliers) por suas crenças, não poderiam deixar de introduzir princípios evangélicos na nova organização, principalmente devido ao fim a que ela se destinava. Provavelmente devido a tais princípios, a Maçonaria se desenvolveu muito nos países onde predominava a influencia protestante (Inglaterra. Alemanha e E.U.A), propagando-se depois para o resto do mundo.
Fonte Pesquisada: Pfanneri. Hist. Pacis Westph. Tomo I e seguintes, 42 apud Doellinger Kirche und Kirchen, p. 55)

Esperando ter ajudado,

Shalom !!!

1 de setembro de 2017 às 07:29

Sou um curioso e não religioso. Acho que houve motivos sim para a reforma , e discordo tanto dos catolicos quanto dos protestantes, no entanto a reforma naquele momento foi necessária e devida. A igreja romana já havia se diferenciado muito da igreja original, ora se Paulo em suas cartas já debatia sobre os desvios que já eram introduzidos na igreja , imagine na época de lutero. Creio que tudo tem um proposito, apesar de não crer em religioes, sei que a religião cristã, protestante ou católica ainda produz um ar de serenidade na humanidade , diferente de uma que eu pensei em abraçar. Que um dia a verdade vos unam , e que as diferenças sejam deixadas para trás, ai a outra com certeza irá dar uma freiada no seu crescimento assustador.

Anônimo
10 de abril de 2023 às 09:26

Concordo plenamente! Verdade seja dita, a malfadada Reforma Protestante na realidade não passou de uma deformação da doutrina de Cristo e de sua Igreja. Ora, quem faz uma reforma em sua casa, não sai da casa para ficar falando mal dela, atirando-lhe pedras, renunciando-a, opondo-se e até mesmo odiando-a. Se alguém realmente fez uma reforma na Igreja, esta pessoa foi São Francisco de Assis com sua humildade e fidelidade à Santa Mãe Igreja, reformou-a não com palavras, mas com seu testemunho. Lutero em seu orgulho e egoísmo apenas deformou, deturpou e denegriu a imagem da verdadeira Igreja de Cristo, levando a esta atual pulverizações de seitas contraditórias entre si.

Erinaldo - Fortaleza-CE

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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